JUSTINO AMORIM DA SILVA / SOCIOLOGO
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As Ciências Sociais abrange três campos de atuação: (Áreas de Conhecimento). Ciências Política, Antropologia e Sociologia.
Ciências Política: O termo “Ciência Política” foi cunhado em 1880 por Herbert Baxter Adams, Professor de história da Universidade Johns Hopkins. "A Ciência Política é o estudo da política – dos sistemas políticos, das organizações políticas e dos processos políticos. Envolve o estudo da estrutura (e das mudanças de estrutura) e dos processos de governo – ou qualquer sistema equivalente de organização humana que tente assegurar segurança, justiça e direitos civis".
"Antropologia: A antropologia é uma ciência social que surgiu no século XVIII. Porém, foi somente no século XIX que se organizou como disciplina científica. A palavra tem o seguinte significado, cuja origem etimológica deriva do grego anthropos/antropo (homem, pessoa) e logos/logia (razão, pensamento ou estudo). Esta ciência estuda, principalmente, os costumes, as crenças, os hábitos e aspectos físicos dos diferentes povos e a evolução da espécie humana". "A antropologia é o estudo do homem como ser biológico, social e cultural".
A Sociologia é o estudo da Sociedade. De forma mais ampla podemos definir Sociologia como: Ciência que estuda as relações sociais, humanas, políticas, econômicas e culturais, sua organização e sua influência sobre a vida dos indivíduos em Sociedade.
seu objetivo se pauta no estudo, análise e entendimento das relações sociais dos indivíduos em grupos, bem como: Associações, ONGs, Entidades, Movimentos Sociais, Religiões, Empresas, Política etc.
a Sociologia busca ampliar o conhecimento sobre os seres humanos e suas relações sociais, contribuindo portanto para um melhor entendimento da sociedade em que vivemos, procurando interpretar e analisar os fatos sociais a que nos cerca.
O método utilizado pelas Ciências Sociais é a investigação científica através da pesquisa teórica e por meio da análise empírica (experimento em campo, realidade social) tentando compreender e buscar explicações e soluções para os fatos e fenômenos sociais.
Por: Justino Amorim da Silva
https://lattes.cnpq.br/3279010299709231
SILVA, J. A
?aw=1
PROJETO BELO MONTE - DISCURSO POSITIVISTA
DESENVOLVIMENTO R$ ECONÔMICO
VERSOS O DESENVOLVIMENTO HUMANO
Por: Justino Amorim da Silva
Fonte:
Tudo Sobre a Batalha Belo Monte
https://arte.folha.uol.com.br/especiais/2013/12/16/belo-monte
Mineração no Xingu
https://www.ihu.unisinos.br/noticias/526326-mineracao-no-xingu
PROJETO BELO MONTE - DISCURSO POSITIVISTA 2.pdf (110758)
Histórico
Escrito por CRB/NACIONAL
https://www.crbnacional.org.br/site/index.php/projetosmissionarios/greni/212-historico
11 Novembro 2012. Publicado em GRENI.
GRENI é uma sigla do Grupo de Reflexão de Religiosos e, Religiosas, Negros, Negras e Indígenas.
Trata-se de um espaço dentro da Vida Religiosa cujo objetivo é possibilitar aos religiosos e, religiosas afrodescendentes e indígenas uma maior conscientização sobre a própria identidade em vista da superação de todos os obstáculos que impedem uma plena e sadia auto-estima.
Enquanto espaço de encontro e animação, o GRENI não divide, mas estimula uma fraternidade e sororidade mais ampla.
Sendo o GRENI uma iniciativa dos/as religiosos/as negros/as em solidariedade com os irmãos e irmãs indígenas, está aberto a toda Vida Religiosa, possibilitando um conhecimento mútuo, o respeito, a valorização e o acolhimento às diferenças que cada vez mais enriquecem as nossas comunidades.
É bom lembrar que o GRENI não apareceu por acaso, mas é resultado de conquistas ao longo das últimas décadas da Vida Religiosa, e tem sido nos últimos anos um espaço de incentivo, sobretudo às culturas de origem africanas, visando uma melhor acolhida e uma maior presença de afrodescendentes nas comunidades religiosas.
A abertura mais significativa da Vida Religiosa à presença de afrodescendentes tem ocorrido a partir dos anos 60. Entretanto, somente na década de 90 é que começa um esforço maior no sentido de relacionar Vida Religiosa e etnias, sobretudo no que diz respeito às vocações de origem afro.
Na CRB Nacional somente a partir de 90, começam as menções sobre a presença afro na Vida Religiosa nas “linhas de ações” das programações trienais.
Embora ainda seja desproporcional em relação às dimensões da população negra católica, o número de religiosos e, religiosas afrodescendentes têm crescido consideravelmente nas últimas décadas.
Em que pesem algumas resistências, a grande maioria das Congregações religiosas têm se aberto as realidades étnicas – culturais. Tem havido esforços de conscientização tanto em nível nacional como também nos diversos Países da América Latina e do Caribe através da Confederação Latino-Americana de Religiosos/as (CLAR).
GRENI ESPAÇO CONSTRUÍDO
Significativo número de religiosos e religiosas sempre estiveram atuando na formação do Movimento Negro na Igreja. Ajudaram a criar os grupos e incentivaram a tomada de consciência sobre a realidade afro. Nos encontros pastorais para a formação da militância negra, nos intervalos em ou algum momento oportuno os religiosos e as religiosas negros/as se reuniam para encaminharem sugestões ou aprofundar questões específicas relativas à negritude e Vida Religiosa.
Em meados dos anos 80, em alguns Estados, sobretudo em algumas capitais, religiosos e, religiosas negros/as começaram a se reunir. Em algumas Congregações, religiosos/as e, sobretudo, formandos/as negros/as começaram também realizar encontros específicos.
No ano da Campanha da Fraternidade sobre a população negra, a CRB Nacional lançou o opúsculo “Comunidade Negra: Interpelações à Vida Religiosa” da autoria do Pe. Antonio Aparecido da Silva (Padre. Toninho).
Pode-se dizer que foi a partir dos encontros de religiosos e, religiosas afro nas próprias congregações ou em espaços intercongregacionais que começa surgir o GRENI.
Após certo nível de articulação, em 1991, um grupo de religiosas (os) negras (os) propõe a CRB Nacional à criação de um GRUPO DE REFLEXÃO para aprimorar às várias articulações dentro da Vida Religiosa com o objetivo de ampliar a consciência da negritude na Vida Consagrada.
Tendo em vista a aproximação da Assembléia Geral da CRB Nacional em 1992, enviou-se uma carta para todos/as provinciais das Congregações solicitando sugestões sobre a criação do referido Grupo de Reflexão. As respostas foram bastante positivas, inclusive com a sugestão para contemplar também os indígenas.
Durante a Assembléia Nacional da CRB de 1992, realizada em São Paulo, após algumas reuniões com religiosos/as negros e indígenas ali presentes e simpatizantes da causa, em sessão plenária, foi APROVADA A PROPOSTA DA CRIAÇÃO DO GRENI COM 85% DOS VOTOS DOS/AS SUPERIORES/AS MAIORES.
GRENI, CRISES E PERSPECTIVAS
Nesse tempo de mudanças rápidas, o GRENI como tantos outros grupos passa também por desafios. Olhando o quadro do GRENI hoje, pode-se dizer que está funcionando em algumas Regionais da CRB e com um número reduzido de pessoas.
É um grupo de resistência, e enquanto um SERVIÇO organizado dentro da Vida Religiosa estabelece contatos e articulações com outras iniciativas e organizações voltadas para a causa afro, como a Pastoral Afro da CNBB, Organizações do movimento Negro e em alguns casos com organizações indígenas.
O GRENI continua sendo um espaço NECESSÁRIO para dar oportunidade do conhecimento de si, valorizando a própria origem, e colaborando para uma vida comunitária pluralmente sadia às religiosas e, religiosos afrodescendentes, indígenas e de outras procedências étnicas também.
Aberta ao Pluralismo cultural e à riqueza da diversidade étnica que caracterizam o tecido humano do nosso continente, a Vida Religiosa, demonstra a sua vocação universal e a sua capacidade de congregar no seguimento de Jesus os homens e as mulheres de todas as raças e povos para realizarem na mesma fé a experiência de Deus.
A Vida Religiosa enriquecida com as contribuições próprias das culturas deseja mostrar ao mundo a beleza que emerge a partir dos povos na vivência profunda dos carismas.
DESAFIOS DO INDÍGENA NA VIDA RELIGIOSA
Muitas pessoas ainda perguntam se existem religiosos/as indígenas no Brasil. Temos a alegria em dizer com todas as letras que sim. Existem! Não sabemos exatos quantos e sobre eles quase não se ouve falar. Maior ainda é o número de formandos/as que chegam às congregações. A maioria deles inevitavelmente sai no meio do processo de formação.
Essa realidade até pouco tempo recebia pouca atenção. Com o GRENI começa-se a pensar sobre a IDENTIDADE desses irmãos/ãs.
Os religiosos (as) indígenas mais velhos ainda são minoria. Mas aos poucos um grupo cada vez maior reconhece que voltar para suas origens éticas não é somente modismo. É chave para uma vida integrada, para a construção de uma pessoa inteira.
Conservar-se ”diferente” culturalmente e manter a auto-estima é um desafio. A maioria da Vida Religiosa desconhece a cultura indígena.
Indígenas que vieram de aldeias acreditam que a dificuldade maior é continuarem indígenas, respeitando suas origens, os que já eram desaldeados sentem que a questão é resgatar suas raízes.
Iniciam o período de formação com bastante entusiasmo, mas aos poucos se sente as diferenças, o abalo cultural, o que pode fazer com rejeitem a sua identidade.
Portanto a questão da IDENTIDADE é um grande desafio indígena. Como então tornar a Vida Religiosa um ESPAÇO de tomada de consciência da IDENTIDADE indígena e busca de suas origens?
Outro desafio é considerar que muitos religiosos/as que poderiam ser identificados/as como indígenas não se reconhecem como tais.
Senhor da história:
Pai e Mãe da humanidade, sonhador das culturas.
Arquiteto do universo.
Pousa teu olhar sereno e terno sobre nós, tuas criaturas.
Consagrados e consagradas testemunhas.
Concede-nos o vento da perseverança.
Até o fim! Ó Ruah da fidelidade.
Sem reservas!
A suave brisa da alegria.
O doce canto do amor.
Que a Mãe Maria, mulher, esposa e filha,
Negra e índia, menina de todos os lugares,
Acompanhe-nos no caminho e nos conduza pelas sendas da
Justiça e da paz como sinais vivos do REINO
Fonte:
https://www.crbnacional.org.br/site/index.php/projetosmissionarios/greni/212-historico