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SEGURANÇA PÚBLICA – PROTEJO DE SOCIEDADE E CIDADANIA.

03/04/2014 08:54

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       SILVA, J. A

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SEGURANÇA PÚBLICA – PROJETO DE SOCIEDADE E CIDADNIA.

 

As cidades brasileiras passam por momentos de abandono por parte do poder público, o Estado tem se mantido ausente diante dos casos de violência tanto nas Capitais como nos demais Municípios. Há um descaso no que toca a elaboração, planejamento e execução de políticas públicas que contenha a violência no País, principalmente ao que toca ao tráfico de drogas e ao contrabando de armas, o Estado Brasileiro não têm desempenhado um projeto de Segurança Pública eficaz e eficiente.

Os problemas sociais Brasileiro são sempre colocados a cargo daqueles que estão nas instituições públicas e no que toca a Segurança Pública à sociedade joga toda a responsabilidade as corporações militares e, de maneira especial reduzem ou deixam a carga maior de responsabilidade em segurança pública a PM, ao Corpo de Bombeiros e a Polícia Civil.

Lamentavelmente a Polícia civil fica muito confinada aos gabinetes, caso típico da especificidade burocrática corporativa, quanto aos agentes de fiscalização são muito desprovidos de recursos suficientes para fazerem as averiguações com qualidade, além disso, lhes falta à segurança no trabalho policial investigativo, uma atividade de risco de vida eminente. As condições de trabalho aos profissionais da Segurança Pública são degradantes, não há em primeiro lugar uma valorização (Remuneração) justa deste profissional, com exceção aos que estão no topo da pirâmide (Hierarquia) depois a estrutura e infraestrutura das corporações de Segurança Pública são péssimas, principalmente as da PM e Bombeiros. Falta investimento em tecnologia, equipamentos de segurança adequado, viaturas e etc., o que dificulta as investigações, apurações e resoluções dos fatos criminais.

O Caminho, a solução talvez fosse unificar as polícias e isso implicaria em trabalhar com um objetivo comum, com ideal e foco na segurança Pública, quebrando um tradicionalismo arcaico, começando pelo modelo de formação repressivo e violento pelo qual passam os policiais, além disso, precisaríamos quebrar a hegemonia de poder das corporações policiais, ou seja, porque os policiais da Polícia Federal, Marinha, Aeronáutica, Exército, Força Nacional, Polícia Rodoviária Federal ganham salários mais altos que os policiais da PM, Bombeiros e Polícia Civil, porque estes três últimos tenham que ser mal remunerados com salários miseráveis. Em fim, está em falta o desempenho e desenvolvimento dos princípios básicos da democracia nas corporações militares.

 

É tarefa e dever do Estado dar e garantir segurança pública aos seus cidadãos. Segurança pública implica: Geração de trabalho e renda, Habitação, Transporte de qualidade, Educação de qualidade com escolas bem estruturadas e equipadas com materiais e recursos pedagógicos, tecnológicos e didáticos, além da qualificação e valorização de seus profissionais, segurança pública requer investimento em saúde e, além disso, um trabalho coletivo com toda a sociedade civil, isso implica compromisso e responsabilidade de todos, de maneira especial aos intelectuais, empresários, instituições e entidades.

A desmilitarização seria o primeiro passo seguindo da construção de um projeto de segurança pública cidadã, pautados nos princípios democráticos de garantia dos direitos fundamentais, ou seja, um projeto de sociedade onde todo cidadão tenha um compromisso e responsabilidade com a Pólis (Cidade), Comunidade, Bairro, Estado, Nação no desenvolvimento da segurança pública e da cidadania.

Para o desenvolvimento de um PROJETO DE SOCIEDADE com SEGURANÇA PÚBLICA e CIDADANIA iremos precisar em primeiro lugar investir seriamente em educação de qualidade e, isso implicaria em reestruturar as instituições escolares públicas e privadas, desde o ensino fundamental, médio e superior. Teríamos que melhorar a qualidade de vida dos profissionais de educação, dando lhes melhores salários e melhores condições de trabalho. As instituições escolares teriam que investirem em materiais didáticos e pedagógicos de qualidade, recursos tecnológicos e formação humana para todo o quadro funcional, a melhoria da educação parte do princípio de que todos devem ser inseridos neste processo.

Em segundo plano o qual se integra e complementa o primeiro teríamos que pensar no desenvolvimento econômico, político, social, cultural e ambiental. Todo ser humano tem a necessidade básica elementar de comer, beber, vestir, morar bem, ter acesso a saúde, a educação, ao transporte, ao lazer, se inserir em projetos de transformação social, participar de sindicatos, associações, manifestações e etc., de desenvolver seus costumes ou, participar de uma comunidade religiosa ou espiritual. Para tudo isso o ser humano precisa desenvolver uma atividade laboral de geração de renda o suficiente para a garantia de seu sustento e de sua dignidade. A economia da casa, o cuidar da casa do meio ambiente em que vive é de fundamental importância para o viver e fazer bem do ser humano.

O Estado poderia também criar uma parceria com os meios de comunicação de massa que poderiam muito contribuir como um canal de informação e conscientização cidadã, apurando e denunciando os casos de violência e demais casos de violação de direitos. Contudo, Porém, Entretanto, sabemos que a imprensa, os meios de comunicação de massa dificilmente pautarão suas ações sobre os princípios éticos democráticos, pois, seus objetivos e metas estão fundamentados sobre os princípios econômicos do lucro x lucro de vender imagens. Os meios de comunicação de massa têm o poder de formadora de opinião, esta força poderia contribuir muito no combate a criminalidade e na garantia dos direitos fundamentais. Por isso o Direito de Liberdade de Imprensa é fundamental nesta tarefa social e de segurança pública, porém tal tarefa precisa de um desempenho pautado no respeito aos princípios democráticos, de forma a garantir e respeitar os direitos fundamentais de cada cidadão informando, passando e transmitindo noticias com coerência, ética e responsabilidade social.   

SEGURANÇA PÚBLICA - PROJETO DE SOCIEDADE E CIDADNIA.pdf (138272)

O MITO DA CAVERNA PRESENTE NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

31/03/2014 20:59

 

 

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    SILVA, J. A

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O MITO DA CAVERNA PRESENTE

NOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO

 

O Mito da Caverna de Platão em nosso mundo moderno foi substituído pelos mitos da caverna dos meios de comunicação qual seja a Internet e a TV onde se propagam imagens distorcidas da realidade, imagens criadas por pessoas reais que constrói, criam e propagam alienação mitológica por meio de uma tela plana LCD-LED a qual passa a ser a porta de entrada da nova caverna.

É por meio da TV que são projetadas as sombras reais de seres humanos, onde um grupo de pessoas tem o domínio da caverna e dos mitos que são as representações e encenações televisivas criadas, programadas, e projetadas por eles, neste novo modelo há uma inversão, os prisioneiros não mais são aprisionados pelas correntes e não mais se encontram dentro da caverna e sim fora dela quais sejam os telespectadores que ficam vendo as imagens projetadas dentro da caverna pelos personagens (atores) proprietários e funcionários da caverna.   

As imagens agora projetadas dentro da caverna são expandidas diariamente para o mundo real fora da caverna a fim de que o telespectador, atual aprisionado e acorrentado pelas imagens assimilem e desenvolva os mitos e carreguem consigo a alienação mitológica midiática.   

Nessa Caverna Moderna virtual há vários mitos como: Mito da Democracia Racial, Mito da Igualdade de Direitos, Mito da Democracia consolidada, Mito das Religiões, Mito da Educação de qualidade para todos, Mito das boas relações entre pobres, ricos e negros e, tantos outros. 

 

Para que as pessoas se libertem dos mais variados mitos da caverna virtual na Internet e na TV faz-se necessário a busca pelo conhecimento através do questionamento, da dúvida e da reflexão sobre o que nos é passado, informado e transmitido pelos meios de comunicação de massa.

Há que sairmos da comodidade, da zona de conforto, é preciso que encaremos os conflitos e desordens como promotores e inibidores na busca pela razão consciente e concisa procurando desenvolver a reflexão crítica de nossa realidade social para sairmos da alienação e nos libertarmos dos mitos da caverna virtual-televisiva midiática.

De nada podemos saber se não tivermos a humildade de reconhecermos nossa própria condição de ignorantes, por isso sem o pensar crítico filosófico pautados sobre os princípios éticos do questionamento, da dúvida e da razão os quais devem ser dialogáveis com o objetivo de sistematizar e aperfeiçoar o mundo das ideias nunca há de sermos capazes de nos emancipar e sair da escuridão, da ignorância e de irmos ao encontro da luz.

Fonte Bibliográfica:

 

370.1

T656f Tomelin, Janes Fidélis

Filosofia geral e da educação / Janes Fidélis Tomelin; Norberto

Siegel. 2. Ed. Indaial: Unialsselvi, 2013.

                 180 p. : il 

 

ISBN 978-85-7830-674-8

  1. Educação – Filosofia
  1. Centro Universitário Leonardo da Vinci.

 

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A NOVA ÁGORA - PRAÇA DE DISCURSSÕES PÚBLICAS

20/03/2014 16:07

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A NOVA ÁGORA – PRAÇA DE DISCUSSÕES PÚBLICAS

A Praça Pública (Ágora) para os gregos atenienses era um lugar ao ar livre, um espaço de encontro e diálogo de deliberação de questões políticas e filosóficas onde se desenvolvia as discursões e debates sobre a vida na polis (cidade). Foi neste espaço público que se destacaram grandes filósofos como: Aristóteles, Sócrates e Platão, suas obras foram e ainda são de fundamental importância e relevância para a disseminação do conhecimento no mundo e, de maneira especial tem contribuído com a educação no mundo inteiro. Tais Pensadores contribuíram para com a Moral, Ética, Política e sobre tudo para com a educação.

A Filosofia que significa (Amor pela Sabedoria) nos impulsiona ao pensamento crítico, a busca pelo conhecimento, nos leva a questionar a nossa realidade e a fazer as perguntas direcionadas aos diversos fatores sociais, culturais, políticos, econômicos, ambientais e religiosos que nos rodeiam e nos cerca. A filosofia é a Ciência Mãe das Ciências Sociais (Sociologia) e, de tantas outras, a importância da filosofia é de fundamental importância para se aprimorar o conhecimento das demais ciências no mundo.

Retomando a questão das discursões e debates públicos da ágora pensando em nossa atual realidade onde se faz presente um mundo virtual onde as discursões, debates, disseminação do conhecimento, e troca de informações se dão por meio dos veículos eletrônicos (tecnologia digital) por meio da internet nas redes sociais, nos e-mails, redes de TV e Rádio e na mídia em geral, podemos então afirmar que a Ágora atual tem uma amplitude muito maior onde as discursões e debates alcançam um público maior em menos tempo, mais distante alcançando pessoas em outros continentes longe daquela realidade a que se encontra. A ágora não se esgota somente a um local único, ela se estende além de seu ponto fixo e perpassa fronteiras embora que as pessoas que estão a fazer parte do debate, das discursões e trocas de informações e conhecimentos nãos estejam no mesmo espaço e local. A ágora se torna superficial, através de uma fala eletrônica, tecnologizada, por meio do áudio e das teclas de um teclado do computador ou de um celular.

No que toca especificamente as discursões e debates políticos do pensar as questões da polis (cidade) temos hoje a ágora está limitada aos espaços público das assembleias constituintes dos três Poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário). O poder Legislativo é onde mais se desenvolve a prática da ágora moderna, no entanto a ágora ainda continua com seu modelo excludente assim como fora na Grécia onde Escravos, Negros, Idosos, Mulheres, Servos e Pobres não faziam parte das discursões na Praça pública.

 

No poder Legislativo (Ágora Moderna) há participação de mulheres, negros, jovens, idosos e pobres, porém de forma bastante reduzida, se não for parlamentar praticamente estará fora do debate, a não ser uma seção especial onde haverá uma abertura maior ainda que para adentrar o espaço público da nova ágora haja exigências jurídico-dogmáticas e sociais-públicas pelas quais se o cidadão não se enquadrar nos padrões da norma social e jurídica não poderá fazer parte do debate político de discursões de interesse social-público para os benefícios da cidade (polis). O Poder Executivo gestor e executor público, mescla suas ações discursivas e debates aos da ágora do Poder Legislativo agente fiscalizador, embora sabendo de suas especificidades, mais que seus objetivos caminham na mesma direção do gerir, administrar e cuidar da polis.

O Poder Judiciário tem suas discursões e debates centrados aos seus membros constituintes de magistrados, são somente eles que formam a ágora-jurídica, porém suas ações são ou deveriam ser pautadas para os benefícios de interesse social-público no que toca ao cumprimento das leis.

Ainda temos outra Ágora qual seja a Sociedade Civil que é composta e subdividida pelas Sub-Ágoras: Movimentos Sociais, ONGs, Entidades Religiosas e Grandes Corporações capitalistas. As discussões e debates políticos coletivos de transformação social somente irão acontecer e acontecem quando estas Sub-Ágoras se juntam pelo mesmo ato político social.

Concluímos então, que a Ágora não mais é única, temos um conjunto de ágoras que se dividem e se subdividem. Houve a evolução dos debates, discussões, difusão do conhecimento filosófico, das experiências que saem do ponto fixo - único e, ganha uma amplitude alcançando novo público, novas gerações de pessoas, novo rumo, novo pensar político perpassando fronteiras e territórios além mar, as discussões e debates da ágora que agora se multiplica e se expande pelas redes de computadores e nos celulares modernos, ganha espaço amplo no mundo, deixa de ser uma praça pública unificada e fixa, passa a ser praças públicas reais e virtuais, eletrônicas, estatais, midiáticas e sociais.

O espaço de diálogo e deliberação de questões atinentes ao bem estar da Polis, da Cidade, do Estado da Comunidade, da Instituição, do país passa a ser diversificado e ampliado pelos mais diversos seguimentos da sociedade, porém nem sempre os debates e discursos são pautados pelos princípios éticos da coletividade, do respeito, principalmente no que toca a política que tem pautado suas ações em interesses partidários, próprios e antagônicos que muitas das vezes geram os conflitos sociais, econômicos, religiosos e culturais.

Os espaços nas mais variadas ágoras ainda continuam sendo excludentes como foi na Grécia, às exclusões sociais a que se tem na sociedade mundial ainda é uma constante o que limita a função da praça pública de discussões e debates sejam no campo político, econômico, social, cultural, ambiental, tecnológico ou religioso. A globalização tecnológica ainda não universalizou o conhecimento e acesso de informações, pois, nem todos têm as condições financeiras suficientes de adquirir um computador ou um celular e conectado à internet. Diante disso é percebível a exclusão social do acesso ao conhecimento, informações o que limita muitas pessoas de poder participar dos debates e discussões os impedindo de fazerem parte da construção da polis.   A NOVA ÁGOR1.docx (22328)

BELO MONTE - DISCURSO POSITIVISTA DESENVOLVIMENTO R$ ECONÔMICO VERSOS O DESENVOLVIMENTO HUMANO

20/03/2014 09:35

BELO MONTE - DISCURSO POSITIVISTA.pdf (100341)

 

BELO MONTE - DISCURSO POSITIVISTA

DESENVOLVIMENTO R$ ECONÔMICO

VERSOS O DESENVOLVIMENTO HUMANO

Por: Justino Amorim da Silva

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Os questionamentos de Cientistas, Sociólogos, Geógrafos, Ambientalistas, Religiosos, Defensores de Direitos Humanos, Movimentos Sociais, Indígenas, Quilombolas, Ribeirinhos, Extrativistas, em fim de todos aqueles comprometidos com a ética, o compromisso social e com um projeto de sociedade que não concordam com a maneira de como são desenvolvidos grandes projetos que beneficiam corporações capitalistas e escravizam milhares de pessoas seja pelo trabalho forçado de longas horas e com salário miserável, seja pela especulação financeira que gira no entorno dos grandes empreendimentos como é o caso de Belo Monte, seja pelos impactos ambientais, culturais, econômicos e pelos desrespeitos e invasão das terras dos povos tradicionais e pelos impactos sociais nas cidades e regiões onde se desenvolvem tais projetos será sempre latente uma guerra interrupta da burguesia travada diante dos conflitos sociais numa constante luta de classes.

 A questão não é ideológica e nem de ser contra o Projeto em sua totalidade, as questões precisam ser levantadas, pesquisadas, analisadas e é isso que os estudiosos, pesquisadores e cientistas fazem e o fazem com propriedade.

Altamira na atual circunstância quem ganha R$ 3.000 reais ao mês não é suficiente para se viver bem devido ao processo especulativo que se criou em torno do Projeto Belo Monte. A culpa em maior grau é do Estado com certeza, mais também da sociedade e das grandes empresas que tem as condições financeiras e tecnológicas e não assumem a responsabilidade social.

Os governantes corrompem e corrompem e passa anos e não elaboram políticas públicas necessárias para a realidade de cada região e de maneira especial para Altamira e Região da Transamazônica que sempre ficou esquecida durante décadas, isso é fato.

As políticas públicas as quais estão sendo realizadas agora deveriam ter sido realizadas anteriormente ao projeto, o que já era uma carência de décadas, não é uma necessidade somente por causa da realização do projeto em questão, a Cidade se encontra no anonimato devido a irresponsabilidade pública de décadas, descaso dos parlamentares do Estado do Pará e também do Governo Federal. Os impactos Sociais, Ambientais, Culturais e Econômicos que agora se afloram e se agravam são consequências do esquecimento dos políticos em elaborar, planejar e executar políticas públicas para Altamira e demais municípios ciclo vizinhos de toda a região da Transamazônica. Tais municípios dependem do Município pólo Altamira. Hospitais, Universidade, Cartórios, Bancos, Comércio em geral, ainda é a base de atendimento paras os demais moradores das cidades da Região da Transamazônica. O hospital Metropolitano já era uma necessidade independente de Belo Monte para atender tais municípios como já citado. Escolas sempre houve a necessidade de se reformar e construir novas com ou sem Belo Monte, claro que com a Hidrelétrica as necessidades se alargam, a população aumentou em praticamente 50%. Qualquer fala de que não se poderiam iniciar obras como a do Hospital Metropolitano antes de saber se a Hidrelétrica seria construída é totalmente equivocada ou mesmo ignorante.

Que bom que alguma coisa está sendo feita no que toca as políticas públicas, no entanto é preciso dizer que pelo anunciado, as casas, escolas, saneamento básico e outras obras públicas que estão sendo implantadas não serão suficientes para atender a população atual devido à realidade populacional em que se encontra a Região e que tais políticas estão atrasadas isso é fato.

Altamira na sua atual conjuntura precisa de saneamento básico, saúde que está um caos, escolas, transporte, pavimentação das ruas, Projeto ambientalista sério, Três Igarapés cortam a cidade. Panela, Ambé e Igarapé Altamira e todos eles estão sendo afetados ambientalmente e serão mais ainda com a Hidrelétrica de Belo Monte.

O projeto Belo Monte irá gerar energia necessária para o país? Que ótimo; Gera emprego? Que bom; Melhora a vida das pessoas? Que bom. Irá trazer desenvolvimento para o país? Esperamos que sim. Que haja desenvolvimento e melhorias para todos.

Não tenhamos dúvidas de que muitos em Altamira e Transamazônica que não tinham um trabalho, agora podem ganhar um salário para garantir o pão de cada dia aos seus filhos, isso é bom ainda que não seja o suficiente. Nem só de salário vive o homem, nem só de pão vive o homem, nem só de cerveja vive o homem. O Ser humano necessita de Educação, saúde, lazer, geração de trabalho e renda, e, alimentação de qualidade o que é fundamental para se ter saúde, transporte, cultura, espiritualidade e religião encarnada com e no mundo em que vive político, econômico, social, cultural e ambiental.

O Tempo das cavernas já ficou para trás, método positivista está ultrapassado. O velho discurso de que para haver progresso haverá benefícios e maléficos, se - precisa destruir culturas, destruir o meio ambiente, escravizar pessoas com salários miseráveis ou até mesmo assassinar Indígenas como já ocorrido, haverá sempre os dominadores e os dominados, haverá sempre empregados e patrões é totalmente ridículo, arcaico, medieval. Isso sim é ideologia e é mortífera.

Há tecnologias, há cientistas, há recursos humanos e financeiros suficientes para se desenvolver Projetos onde a Dignidade da pessoa humana seja garantida, onde os recursos naturais sejam pelo menos em parte respeitados o que não está acontecendo em nenhum projeto do PAC. Os Povos Tradicionais deveriam ser ouvidos, amparados e respeitados, a Cultura está esquecida, a única cultura que está em cheque é do consumismo, do lucro pelo lucro se sobrepondo ao ser humano e ao meio ambiente.

Portanto os Problemas sociais, ambientais, econômicos e Culturais e a necessidade de elaboração, planejamento e execução de políticas públicas são antigos, estão atrasados no tempo e no espaço. Com o Complexo Hidrelétrico B.M as necessidade só aumentam o que deveria ter sido resolvido muito antes.

Sou contrário aos disparates que o Estado Brasileiro tem cometido com a população por não elaborar e planejar de forma correta tais projetos, colocando o povo em situação de risco social e ambiental e ameaçando suas culturas. Se o Projeto apresenta problemas socioambientais o maior e grande responsável é sem dúvida o Estado.

Não somos contra a riqueza e o desenvolvimento, mais sim contra a sua má distribuição e de que forma se consegue a riqueza e o desarrolho, somos a favor de vida digna para todos, pão na mesa de todos, moradia para todos, em fim, que os direitos fundamentais sejam assegurados.

A crítica aqui exposta não se pauta em fazer uma construção ideológica negativista do projeto e nem de condenar a CCBM Consórcio de Empresas responsáveis pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Até por que as empresas podem devem e tem as condições ideais de contribuir para a melhoria de vida das pessoas dando lhes oportunidades de trabalho, basta que as ações empresariais sejam pautadas em princípios éticos com responsabilidade social e desenvolvimento sustentável.

Queremos o desenvolvimento econômico, político, social, cultural, ambiental e humano.

 

Fonte:

 

SILVA, J. A

E-mail: sociologoamorimdasilva@gmail.com

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A CONSTRUÇÃO DA VIOLÊNCIA

20/03/2014 09:10

A CONSTRUÇÃO DA VIOLÊNCIA.pdf (120752)

 

A CONSTRUÇÃO DA VIOLÊNCIA

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O que é a violência senão a violação de todos os direitos humanos fundamentais ao cidadão... Quando não se tem alimento na mesa e se passa fome, quando não se tem direito a saúde ou nos é negado o direito a um leito hospitalar e atendimento médico de qualidade, quando nos é negado geração de trabalho e renda, quando nos negam o direito de folga e lazer nos obrigando a trabalhar todos os dias da semana sem descanso em que os direitos trabalhistas não são respeitados, quando nos é negado o direito ao transporte, a um teto para habitar com salubridade sofremos violência estrutural e sistematizada onde o Estado é o responsável por não elaborar, planejar e executar políticas públicas que garanta os Direitos fundamentais do ser humano.

As mais variadas formas de preconceito são expressões de violência, o racismo, machismo, homofobia, patriarcalismo, opressão, repressão, intolerância Religiosa, rotulismo, estigmas, estereótipos, escravidão, prisão são todas manifestações de violência. A violência não se resume a questão corporal apenas, ela pode ser psicológica, verbal, coativa, de exclusão social, discriminação, marginalização social, sanções e outras.

 

Trazemos para a questão no que toca a violência uma citação de Rocha (1996)[1]

 

A Violência, sobre todas as formas de suas inúmeras manifestações, pode ser considerada como uma vis vale dizer, como uma força que transgride os limites dos seres humanos, tanto na sua realidade física e psíquica quanto no campo de suas realizações sociais, éticas, estéticas, políticas e religiosas, em outras palavras, a violência, sob todas as suas formas, desrespeita os direitos fundamentais do ser humano, sem os quais o homem deixa de ser considerado como sujeito de direitos e de deveres, e passa a ser olhado como um puro e simples objeto.



[1]Rocha Z. Paixão, Violência e Solidão: O Drama de Abelardo e Heloisa no Contexto Cultural do Século XII. Recife, 1996. P.10   

 

OLIGARQUIAS PARTIDÁRIAS BRASILEIRAS HEGEMONIA ECONÔMICA E CORRUPÇÃO QUEM SÃO OS VERDAEIROS VÃNDALOS DO BRASIL

20/03/2014 09:05

OLIGARQUIAS PARTIDÁRIAS BRASILEIRAS.pdf (408663)

 

 Justino Amorim da Silva/ sociólogo

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OLIGARQUIAS PARTIDÁRIAS BRASILEIRAS

HEGEMONIA ECONÔMICA E CORRUPÇÃO

QUEM SÃO OS VERDAEIROS VÃNDALOS DO BRASIL

 

 

Onde de fato está o vandalismo? Quem é vândalo ou o que é vandalismo de fato? Porque chegamos a esse ponto do caos social? Quem são os mascarados?

 

No Brasil os detentores do poder econômico têm pelo menos duas particularidades que os iguala, a aversão ao pobre e a uma transformação social. No entanto de forma semelhante à sociedade dá seguimento com algumas outras características bem como: o preconceito contra a mulher (Machismo), o preconceito pela cor da pele, pela questão social e econômica e, o preconceito regional contra nordestino e nortista, se discrimina as pessoas pelo fato de ser pobre, negra, mulher ou pela opção sexual, incomoda ao poder econômico-capitalista ver uma pessoa de origem pobre, negro, nordestino, nortista em ter uma ascensão social.

 A geração de trabalho e renda, o acesso à alimentação de qualidade, o acesso à educação, a moradia, ao transporte, ao lazer e etc., não tem sido interesse da elite econômica nem da mídia nem dos parlamentares, para eles está muito bem assim, não lhes interessa mudança. Enquanto eles permanecem estáticos em suas zonas de conforto, o povo trabalhador padece de fome, miséria e de várias outras mazelas sociais, por viverem nesta situação de abandono social absoluto os mais frágeis tendem a se tornarem dependentes do patrimonialismo e de obras assistencialistas tanto por parte dos governantes como por parte do poder econômico e da mídia defensora da hegemonia capitalista que difama e criminaliza o povo que tenta resistir e enfrentar as classes dominantes.

O cargo de Presidente da República no Brasil sempre foi ocupado por pessoas da elite econômica ou por um intelectual, há que ressaltar por homens, apenas homens, sem espaço político para as mulheres, todos bem sucedidos socialmente e financeiramente (Empresários) os quais seus interesses sempre foram pautados na hegemonia do lucro e na prepotência econômica, eles nunca tiveram compromisso com o desenvolvimento do país, seja do ponto de vista econômico, político, social, cultural e ambiental, quanto mais se preocupar em melhorar a vida do povo, do povo pobre, sempre se governou para seus próprios interesses e interesses internacionais, (Empresas Multinacionais) nunca houve por parte desses governantes (Empresários e Intelectuais) preocupações com a pátria, pois, são antipatriotas covardes e insanos, são vândalos, tiranos. São vândalos todos aqueles que surrupiaram os cofres públicos brasileiros, seja qual for sua sigla partidária, seja do setor público, seja ele parlamentar ou pessoa pública ou cidadão comum, se praticou ato de corrupção cometeu ato de vandalismo, então que sejam punidos.

A classe política brasileira apagou de sua agenda qualquer linha que descreva objetivos, planos e metodologias para se desenvolver um projeto social, não está na pauta dos (parlamentares) governantes brasileiros a elaboração, planejamento e sistematização de políticas públicas para alavancar o desenvolvimento político, econômico, social, cultural e ambiental brasileiro, pelo menos ao que toca aos pobres, descamisados, povos tradicionais e a classe minoritária e marginalizada da sociedade não se percebe preocupação mais sim descaso e abandono absoluto.

A ganância pela busca desenfreada do lucro e a corrupção é o que mantém a hegemonia das desigualdades sociais em nosso país, os resultados de uma política sem princípios éticos os quais foram suplantados pelo vírus cancerígeno da corrupção e do ácido sulfúrico capitalista tem levado o país ao mais alto índice de depredação do patrimônio público, a exemplo disso temos as desastrosas privatizações que ocorreram do Governo FHC para cá e os casos variados de corrupção que transpassaram as fronteiras da política brasileira afetando todos os órgãos públicos colocando o país em um estado de alerta.

O povo já não mais tem confiança em seus representantes sejam eles na política ou no poder judiciário, os magistrados que deveriam pautar pelos princípios éticos da justiça mais que infelizmente também foram contaminados pela corrupção e pelo dogmatismo jurídico os quais estão exercendo a prepotência hegemônica de defesa de corporações econômicas e oligarquias partidárias, lamentavelmente percebe-se que a maior instância de poder do Estado de onde deveria se desenvolver ações de justiça está havendo uma inversão de valores e princípios éticos fazendo com que o povo perda também a credibilidade na justiça.

Segundo o (Documento 91 da CNBB, Por Uma Reforma do Estado com Participação Democrática, onde diz):

 

 

[1]Não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, há um processo de desvalorização e deslegitimação dos governos, mesmo os constituídos na legitimidade democrática, pois o que está em questão é a própria concepção do Estado Nacional. As pesquisas de opinião mostram que é baixa a confiança nos Parlamentos, no Judiciário, nas instâncias do Executivo e até mesmo no processo eleitoral, isso sem falar da aberta desconfiança na honestidade dos políticos e na fidelidade dos partidos ao seu programa. Esse descrédito e desinteresse pela política partidária têm como conseqüência à sensação de que a atividade política não leva a lugar algum e nem adianta votar, já que o resultado final esbarra numa estrutura estatal que não corresponde aos verdadeiros interesses e anseios do povo.

 

 

A maior descrença na política brasileira cresce quando determinado partido de esquerda no qual seus membros com um passado de lutas históricas e sociais em defesa de um país sem desigualdades sociais, construção de um partido pautado na defesa dos direitos fundamentais e no bem estar do cidadão brasileiro são desmascarados com tantos escândalos de corrupção. Parece haver uma derrota dos anseios do povo e não de determinado grupo partidário.

 

Diante das manifestações ocorridas no Brasil surgiu o grupo dos Black Bloc`s os quais, de acordo: Jairo Costa (Revista Mortal, 2010) eles não são manifestantes, mais sim grupos de ativistas mascarados vestidos de preto, suas ações estão centradas no ataque direto as corporações capitalistas e a qualquer instituição opressiva a fim de lhes causarem prejuízos. Eles andam sempre juntos e, usualmente, atacam de maneira agressiva bancos, grandes corporações do poder econômico ou qualquer outro símbolo das instituições opressoras. Este grupo se inseriu no novo contexto sociopolítico do país, porém, suas ações caminharam na direção oposta as outras formas de luta causando certo desconforto ao processo democrático brasileiro. Perante tal realidade entra em cena a mídia se apropriando dos fatos ocorridos com o objetivo de vender imagem e passa a transformar as lutas legítimas de reivindicação de direitos em atos ilegítimos cabíveis de punição, haja vista que parte da população são marcados pelo preconceito contra trabalhador, professores, pobres, negros, homo afetivo, idosos, mulheres, povos tradicionais e etc. então passam a reproduzir tal modelo difamatório.

 

A classe operária por não suportar mais tanta barbárie do poder público (Estado Brasileiro) que está apodrecido pela corrupção condenando este povo a viver na Miséria e a passar fome ou a morrer na fila de um hospital por negligência médica e etc., esta população ainda é obrigada a suportar a criminalização dos meios de comunicação de massa (Sensacionalismo) que manipula, aliena, engana, mente e monopoliza o direito de opinião e liberdade de expressão e, ainda distorce os fatos e transformam as lutas sociais, as manifestações pacíficas e legítimas dos trabalhadores em atos de criminalidade, esta mídia/imprensa não leva em consideração as cobranças indevidas das operadoras de telefone que o povo é obrigado a pagar sem dever, não são colocadas em cheque as cobranças indevidas de empresas de energia elétrica, de operadoras de cartão de créditos e dos bancos que a cada dia multiplicam seu patrimônio, pois, só em um ano bancos chegam a lucrar 60 Bilhões de reais ou dólares, e, o povo cotidianamente paga pelos autos custos dos serviços recebidos ou, pelo que não devem, quer seja para os bancos, as empresas de energia, as operadoras de cartão de crédito e as empresas de telefone.

 

O Estado no intuito de conter a “desordem pública nacional” e de proteger as corporações capitalistas tenta resolver a questão pela repressão militar e pelos atos de jurisdição dogmática reduzindo a democracia ao processo jurídico e a violência armada. Historicamente o modelo de Segurança pública no Brasil sempre foi pensado e desenvolvido de forma repressiva e, além disso, com moldes preconceituosos sobre os Movimentos sociais e a qualquer grupo que reivindique direitos, as manifestações públicas no Brasil e no mundo sempre foram tratadas como atos de vandalismo, de badernas, de revercividade transformando estes atos legítimos em crime.     

 

O Brasil viveu seu período de ditadura militar na década de 60 até meados da década de 80 com a perseguição de pessoas que se opuseram contra um modelo de governo opressor e assassino da época, conquistas e derrotas foram às marcas daquele período histórico para a sociedade brasileira, as lutas por direitos fundamentais foram às metas de um povo sofrido e, o derramamento de sangue foi à resposta de um governo opressor, tirano e repressivo.

 

 

 

 

 

 

As intervenções militares foram recorrentes na história da república brasileira. Antes de 1964, porém, nenhuma dessas interferências resultou num governo presidido por militares. Em março de 1964, contudo, os militares assumiram o poder por meio de um golpe e governaram o país nos 21 anos seguintes, instalando um regime ditatorial. A ditadura restringiu o exercício da cidadania e reprimiu com violência todos os movimentos de oposição

(https://educacao.uol.com.br)

 

 

Drasticamente parece estarmos voltando no tempo, mesmo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e a Constituição Cidadã de 1988 os direitos fundamentais continuam sendo negados pelo Estado e a vida das pessoas sendo ceifadas pela violência do opressor e os meios de comunicação de massa tentam de todas as formas jogarem povo contra povo, tentando enfraquecê-los pelas suas próprias lutas e conquistas tanto do passado como do presente. Corremos o risco de nos tornarmos reféns e armas ideológicas e sociais contra nós mesmos, há que se tomar cuidado com a arapuca das redes sociais que é armada pelos detentores do poder com o objetivo máximo de nos apanhar ao elaborarmos nossas lutas e defesas de direitos, podemos simplesmente reproduzir um modelo de criminalização e difamação de nossas próprias lutas e conquistas.

 

            Diante desta violenta crise civilizatória brasileira marcada pela prepotência e ganância do lucro x lucro e manchada pelos atos de corrupção e pela repressão militar truculenta por parte do Estado, perde se os valores e princípios éticos e se normatiza a troca do ser pelo ter, ou seja, perde-se o foco no ser humano, passa se a ter valor supremo o consumismo, os bens materiais, então, o patrimônio não pode ser abalado, depredado, então, o ser humano passa a ser violado em sua dignidade, é violentado pela repressão do Estado pelo espancamento do policial militar que passa a proteger o Patrimônio das grandes corporações econômicas deixando de lado os interesses coletivos da nação. Partindo deste ponto entendemos que o poder econômico é quem dita às normas, a mídia é sua parceira, aliada e secretária eficiente, o Estado é o credor oficial do capitalismo, é a ama de leite querida a qual passa as mãos na cabeça do ente querido, não importa se ele faça coisa ruim, ainda que ele escravize ou mate alguém de fome ou massacre uma nação inteira em nome da ordem e do progresso, do lucro e do desenvolvimento financeiro, não há problema, se é em nome do lucro, tudo pode.

 

O que é a violência senão a fome, os maus tratos da burguesia e do estado Neoliberal, o que é o vandalismo senão idosos, jovens e crianças morrendo na fila dos hospitais por negligência médica, falta de leito nos hospitais públicos por péssimas condições hospitalares, infecção e etc. O que é a depredação do patrimônio público senão a corrupção dos políticos que simbolicamente são julgados e condenados pelo STF e são enviados para cadeias que parecem mais hotéis de luxo 05 estrelas, o que é a violência senão a condenação das manifestações que são legítimas mais que são criminalizadas pela mídia e sancionadas pelo Poder Judiciário como crime de punição a desordem pública nacional. O que pode se definir por violência ou por vandalismo quando os direitos fundamentais são suplantados pelo poder econômico e abafados pelas decisões dogmáticas condenatórias do poder judiciário sufocando o processo democrático de direito.

Trazemos para a questão no que toca a violência uma citação de Rocha (1996)[2]

 

A Violência, sobre todas as formas de suas inúmeras manifestações, pode ser considerada como uma vis, vale dizer, como uma força que transgride os limites dos seres humanos, tanto na sua realidade física e psíquica quanto no campo de suas realizações sociais, éticas, estéticas, políticas e religiosas, em outras palavras, a violência, sob todas as suas formas, desrespeita os direitos fundamentais do ser humano, sem os quais o homem deixa de ser considerado como sujeito de direitos e de deveres, e passa a ser olhado como um puro e simples objeto.

 

Quem quebrar uma vidraça de um banco será condenado pelo estado e pela mídia, mais se aquele que quebrou a vidraça do banco foi roubado anteriormente pelo próprio banco por uma cobrança indevida em sua conta bancária, cartão de crédito, contra cheque, nada acontece com o banco, o banco pode roubar o povo, mais o povo não pode se manifestar contar os disparates do Estado e do Poder Econômico?

 

Não há aqui defesa ou apologia ao crime, arrombamento ou quebradeira de patrimônio público ou privado, chama-se atenção para o fato da coerência de ambos os lados. Se pelas regras sociais não se pode fazer vandalismo contra o poder econômico que rouba e escraviza o povo e contra o Estado que não cumpre o seu papel político e social no desempenho, elaboração e planejamento das políticas públicas também não poderia nem o poder econômico e tampouco o Estado reprimir e oprimir o povo com bombas de gás lacrimogêneo e espancamento com cassetetes.

 

Em um país onde as desigualdades sociais são gritantes, onde se percebe os altos índices de pobreza, fome e doenças, falta de moradia, corrupção, má distribuição de renda, uma nação onde as pessoas não têm tempo para se dedicar a família, ao lazer por passar mais de 12 horas trabalhando para o capital, onde se impera o latifúndio, a grilagem de terras, o assassinato de lideranças sindicais, indígenas, religiosas e trabalhadores rurais, então, percebem-se atos índice de vandalismo por parte do Estado e do poder econômico.

 

Se há corrupção, se não temos investimentos em políticas públicas, se há obras paradas por negligência e irresponsabilidade ou burocracia pública, o Estado é responsável, se há fome, miséria, e má distribuição de renda é responsabilidade do Estado que não cumpre com seu papel de gestor público. Se o trabalhador é assassinado, escravizado, recebe salário miserável, trabalha horas a fio e não tem direito ao descanso, ao lazer, ao transporte, a alimentação, se ele é colocado na condição de escravo e sua dignidade está ameaçada, portanto, isso também é vandalismo da dignidade da pessoa humana praticado pelo poder econômico.

 

A fome, a miséria, o desemprego, a falta de acesso à saúde e a educação de qualidade, a falta de moradia, as péssimas condições de trabalho e dos transportes urbanos e rurais, rodovias esburacadas sem a devida manutenção e a hegemonia de grandes projetos são a pedra angular dos problemas sociais, ambientais e culturais no país. Tais problemas fazem com que o povo seja perturbado em sua ordem social e vá de encontro ao caos social fruto da submissão e do aniquilamento do Estado frente ao Poder econômico.  Diante disso o povo não ver alternativa a não ser ir às ruas reivindicar seus direitos e lutar contra um Estado Corrupto e Repressor, então, passam a repudiar as barbáries sociais cometidas pelo poder econômico as quais são negligenciadas e legitimadas pelo Estado, sobre tudo no que toca a corrupção nos setores públicos, principalmente nos três poderes e de maneira especial na política no que toca aos poderes legislativos e executivos.

 

A pergunta que fica é: como mudar tal situação, votar em quem para nos representar politicamente nos Três Poderes Constituintes do Estado Brasileiro. Como fazer a transformação social se já estamos presos pelas amarras do capitalismo, pela paixão partidária, por um modelo de justiça ultrapassado e corrompido pelo dogmatismo, pela corrupção e pela hierarquia prepotente exclusivista que favorece quem tem poder econômico? Como mudar a realidade social diante de tantos casos de violência seja na zona rural pelo conflito agrário, ou nas cidades pelos extermínios da juventude negra, pela intolerância religiosa, pelos assassinatos de policiais, pelos crimes do tráfico de drogas e armas de fogo, pelos crimes de racismo social e institucional que em vez de diminuir parecem estarem crescendo?

Ainda é possível voltarmos a ser uma nação que possa restabelecer valores e princípios éticos na política, na justiça, na indústria, no comércio, nas empresas em geral, nas instituições sociais, na construção de uma nova sociedade ou de uma sociedade renovada com cidadãos renovados, conscientes de seu papel enquanto morador da comunidade OIKOS. Casa Habitada, casa que deve ser cuidada, administrada, zelada amada e que acolha a todos com respeito e dignidade?

 As construções dos elefantes brancos, estádios de futebol, os coliseus com bilhões de reais sendo gastos os quais poderiam ser investidos em educação, transporte, geração de trabalho e renda, em saúde pública e moradia, mais infelizmente para a desgraça da população brasileira ficarão destinados as grandes corporações da construção civil a nova ordem econômica vigente que constitui a nova Revolução Industrial, onde milhares de pessoas trabalham horas a fio sem o descanso necessário, ganham salários miseráveis, outros morrem pela falta de segurança no trabalho, em fim voltamos aos tempos de outrora da velha revolução industrial com uma sociedade carregada de mazelas sociais com altas taxas de violação de Direitos, parece estarmos vivendo o Genocídio dos Direitos Humanos.

 

As obras do PAC tem sido um desastre do ponto de vista social, ambiental e cultural. Social: porque as populações das cidades onde se implanta o PAC sofrem com os mais altos índices especulativos, alimentação chega a ser supérflua, pois, terá quem pode pagar o exorbitante preço da especulação; moradia fica a cargo das grandes corporações capitalista da construção civil; transporte precário, ruas não pavimentadas, não há saneamento básico, tampouco educação no trânsito; o inchaço populacional nas cidades é assustador provocando assaltos, assassinatos, altíssimos consumo de drogas das mais perigosas possíveis, tráfico de pessoas, prostituição infantil e a constituição de casas-noturnas, prostíbulos, em bares, casa de dança, pousadas-camufladas ou até mesmo nos canteiros de obras. Saúde: não existe atendimento médico suficiente nem de qualidade, hospitais com leitos insuficientes e etc.; Educação: não há escolas suficientes nem professores, profissionais da educação passam até fome pelos péssimos salários que recebem, passam mal pelas péssimas condições de trabalho as quais lhe são oferecidas, os prédios escolares estão em ruínas sem cadeiras escolares, material didático, tecnológico e etc. Cultural: as populações Tradicionais bem como: Indígenas, Quilombolas, Ribeirinhos, extrativistas, pescadores e pequenos agricultores da agricultura familiar e da cultura de subsistência sofrem as perseguições do latifúndio, do agronegócio, da mineração e das grandes Hidrelétricas. Ambiental: com os grandes projetos de desenvolvimento econômico como Mineração e Hidrelétricas tem havido desastres ambientais bem como: seca e poluição de pequenos rios e igarapés, alagamentos ou seca das terras dos povos tradicionais. O latifúndio e o agronegócio provocam grandes desmatamentos e envenenamento do solo com agrotóxico que provoca o enfraquecimento do solo e, conseqüentemente a diminuição da produção de alimentos e principalmente alimentos saudáveis.  

 

Na predominância do neoliberalismo as barbáries do capitalismo correm soltas, pois o Estado não intervém, o poder econômico é quem dita às normas e pauta sua prepotência, opressão e repressão sobre a classe trabalhadora que não pode ir contra o burguês, porque o que vale para o sistema Neoliberal é o patrimônio Material, o ser humano é peça descartável se não produzir e gerar lucro para o modelo capitalista. Então quebrar a vidraça das grandes corporações econômicas é um ato de vandalismo, agora se algum trabalhador morre por maus tratos cometidos pelo opressor (burguês), por fome, doenças por esforço repetitivo no operar das máquinas, por problemas psicológicos ele será substituído por outro e assim segue o sistema de produção capitalista, pois, o que vale é o trabalho do trabalhador que deve gerar e produzir riqueza x riqueza, mais valia. Se o trabalhador deixar de ser objeto e não produzir riqueza para o burguês ele torna se um objeto sem valor.

Chamamos a atenção para um pensamento de Leonardo Boff. (Crise de Humanidade)

A vida só se desenvolve saudavelmente na medida em que se equilibram o ego com o nós, a competição com a cooperação. Dando rédeas só à competição do ego, anulando a cooperação, nascem as distorções que assistimos, levando à crise atual. Contrariamente, dando espaço apenas ao nós sem o ego, gerou-se o socialismo despersonalizante e a ruína que provocou. Erros desta gravidade, nas condições atuais de interdependência de todos com todos, nos podem liquidar. Como nunca antes temos que nos orientar por um conceito adequado e integrador do ser humano, por um lado individual-pessoal com direitos e por outro social-comunitário com limites e deveres

Por tanto, que haja coerência de todos os lados, de ambas as partes, principalmente por parte da imprensa que se impõe como dona da verdade e do direito de liberdade de expressão monopolizando e distorcendo os fatos transformando a informação e a notícia num ato de barbárie contra o ser humano principalmente contra as classes mais necessitadas, minoritárias, marginalizadas e excluídas da sociedade.

 Vândalos são todos aqueles que não contribuem para o bem estar do ser humano e o equilíbrio do meio ambiente, são todos aqueles que roubam dinheiro público destinado ao desenvolvimento da pólis (Cidade, Comunidade, Sociedade, País, Estado), são todos aqueles que detêm o poder econômico e a concentração de terras e renda em suas mãos sem dividí-la com quem necessita.

 

Vandalismo: é condenar o povo a fome, a miséria, as doenças, a falta de educação de qualidade, ao não acesso a tecnologia de ponta, a falta de moradia e etc. vandalismo é não respeitar o direito a liberdade de expressão, é a violação dos Direitos Fundamentais que está na Constituição de 1988 e na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948.

 

    

Pelo aqui exposto fica a questão: Se o povo sofre a violência do Estado pela repressão armada, pelos disparates da corrupção, pelos atos infringentes e condenatórios do poder judiciário, e pelas barbáries do Modelo Econômico que escraviza, aliena e condena o trabalhador a miséria, a fome e as doenças e etc., porque o povo não pode se rebelar contra estas barbáries do neoliberalismo.

 

Fonte Bibliográfica:

https://economiacapixaba.wordpress.com

 

https://www.google.com.br/search?newwindow

https://educacao.uol.com.br

(Foto: Mídia Ninja)

Fonte: Artigo “A Tática Black Bloc”, escrito por Jairo Costa, na Revista Mortal, 2010

https://www.edicoescnbb.com.br

https://www.marxists.org/portugues/marx/1844/manuscritos/cap07.htm

V795 A Violência na Sociedade Contemporânea [recurso eletrônico] /

Organizadora Maria da Graça Blaya. – Dados eletrônicos.

Porto Alegre: EDIPUCRS, 2010. 161 f.

https://www.pucrs.br/edipucrs

 

https://cms.ciencias-sociais-pesquisas.webnode.com

 

https://www.leonardoboff.com/site/vista/2008/nov03.htm

 



[1]A CNBB foi fundada em 14 de outubro de 1952, no Rio de Janeiro. A transferência da sede para Brasília aconteceu em 1977. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é um organismo permanente que reúne os Bispos católicos do Brasil que, conforme o Código de Direito Canônico, "exercem conjuntamente certas funções pastorais em favor dos fiéis do seu território, a fim de promover o maior bem que a Igreja proporciona aos homens, principalmente em formas e modalidades de apostolado devidamente adaptadas às circunstâncias de tempo e lugar, de acordo com o direito" (Can.) 447.

[2]Rocha Z. Paixão, Violência e Solidão: O Drama de Abelardo e Heloisa no Contexto Cultural do Século XII. Recife, 1996. P.10   

 

OLIGARQUIAS PARTIDÁRIAS BRASILEIRAS HEGEMONIA ECONÔMICA E CORRUPÇÃO QUEM SÃO OS VERDAEIROS VÃNDALOS DO BRASIL

04/03/2014 23:08

 Justino Amorim da Silva/ sociólogo

https://lattes.cnpq.br/3279010299709231

OLIGARQUIAS PARTIDÁRIAS BRASILEIRAS

HEGEMONIA ECONÔMICA E CORRUPÇÃO

QUEM SÃO OS VERDAEIROS VÃNDALOS DO BRASIL

 

 

Onde de fato está o vandalismo? Quem é vândalo ou o que é vandalismo de fato? Porque chegamos a esse ponto do caos social? Quem são os mascarados?

 

No Brasil os detentores do poder econômico têm pelo menos duas particularidades que os iguala, a aversão ao pobre e a uma transformação social. No entanto de forma semelhante à sociedade dá seguimento com algumas outras características bem como: o preconceito contra a mulher (Machismo), o preconceito contra o pobre e o preconceito regional contra nordestino e nortista, se discrimina as pessoas pelo fato de ser pobre, negra, mulher ou pela opção sexual, incomoda ao poder econômico-capitalista ver uma pessoa de origem pobre, negro, nordestino, nortista em ter uma ascensão social.

 A geração de trabalho e renda, o acesso à alimentação de qualidade, o acesso à educação, a moradia, ao transporte, ao lazer e etc., não tem sido interesse da elite econômica nem da mídia nem dos parlamentares, para eles está muito bem assim, não lhes interessa mudança. Enquanto eles permanecem estáticos em suas zonas de conforto, o povo trabalhador padece de fome, miséria e de várias outras mazelas sociais, por viverem nesta situação de abandono social absoluto os mais frágeis tendem a se tornarem dependentes do patrimonialismo e de obras assistencialistas tanto por parte dos governantes como por parte do poder econômico e da mídia defensora da hegemonia capitalista que difama e criminaliza o povo que tenta resistir e enfrentar as classes dominantes.

O cargo de Presidente da República no Brasil sempre foi ocupado por pessoas da elite econômica ou por um intelectual, há que ressaltar por homens, apenas homens, sem espaço político para as mulheres, todos bem sucedidos socialmente e financeiramente (Empresários) os quais seus interesses sempre foram pautados na hegemonia do lucro e na prepotência econômica, eles nunca tiveram compromisso com o desenvolvimento do país, seja do ponto de vista econômico, político, social, cultural e ambiental, quanto mais se preocupar em melhorar a vida do povo, do povo pobre, sempre se governou para seus próprios interesses e interesses internacionais, (Empresas Multinacionais) nunca houve por parte desses governantes (Empresários e Intelectuais) preocupações com a pátria, pois, são antipatriotas covardes e insanos, são vândalos, tiranos. São vândalos todos aqueles que surrupiaram os cofres públicos brasileiros, seja qual for sua sigla partidária, seja do setor público, seja ele parlamentar ou pessoa pública ou cidadão comum, se praticou ato de corrupção cometeu ato de vandalismo, então que sejam punidos.

A classe política brasileira apagou de sua agenda qualquer linha que descreva objetivos, planos e metodologias para se desenvolver um projeto social, não está na pauta dos (parlamentares) governantes brasileiros a elaboração, planejamento e sistematização de políticas públicas para alavancar o desenvolvimento político, econômico, social, cultural e ambiental brasileiro, pelo menos ao que toca aos pobres, descamisados, povos tradicionais e a classe minoritária e marginalizada da sociedade não se percebe preocupação mais sim descaso e abandono absoluto.

A ganância pela busca desenfreada do lucro e a corrupção é o que mantém a hegemonia das desigualdades sociais em nosso país, os resultados de uma política sem princípios éticos os quais foram suplantados pelo vírus cancerígeno da corrupção e do ácido sulfúrico capitalista tem levado o país ao mais alto índice de depredação do patrimônio público, a exemplo disso temos as desastrosas privatizações que ocorreram do Governo FHC para cá e os casos variados de corrupção que transpassaram as fronteiras da política brasileira afetando todos os órgãos públicos colocando o país em um estado de alerta.

O povo já não mais tem confiança em seus representantes sejam eles na política ou no poder judiciário, os magistrados que deveriam pautar pelos princípios éticos da justiça mais que infelizmente também foram contaminados pela corrupção e pelo dogmatismo jurídico os quais estão exercendo a prepotência hegemônica de defesa de corporações econômicas e oligarquias partidárias, lamentavelmente percebe-se que a maior instância de poder do Estado de onde deveria se desenvolver ações de justiça está havendo uma inversão de valores e princípios éticos fazendo com que o povo perda também a credibilidade na justiça.

Segundo o (Documento 91 da CNBB, Por Uma Reforma do Estado com Participação Democrática, onde diz):

 

 

[1]Não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, há um processo de desvalorização e deslegitimação dos governos, mesmo os constituídos na legitimidade democrática, pois o que está em questão é a própria concepção do Estado Nacional. As pesquisas de opinião mostram que é baixa a confiança nos Parlamentos, no Judiciário, nas instâncias do Executivo e até mesmo no processo eleitoral, isso sem falar da aberta desconfiança na honestidade dos políticos e na fidelidade dos partidos ao seu programa. Esse descrédito e desinteresse pela política partidária têm como conseqüência à sensação de que a atividade política não leva a lugar algum e nem adianta votar, já que o resultado final esbarra numa estrutura estatal que não corresponde aos verdadeiros interesses e anseios do povo.

 

 

A maior descrença na política brasileira cresce quando determinado partido de esquerda no qual seus membros com um passado de lutas históricas e sociais em defesa de um país sem desigualdades sociais, construção de um partido pautado na defesa dos direitos fundamentais e no bem estar do cidadão brasileiro são desmascarados com tantos escândalos de corrupção. Parece haver uma derrota dos anseios do povo e não de determinado grupo partidário.

 

Diante das manifestações ocorridas no Brasil surgiu o grupo dos Black Bloc`s os quais, de acordo: Jairo Costa (Revista Mortal, 2010) eles não são manifestantes, mais sim grupos de ativistas mascarados vestidos de preto, suas ações estão centradas no ataque direto as corporações capitalistas e a qualquer instituição opressiva a fim de lhes causarem prejuízos. Eles andam sempre juntos e, usualmente, atacam de maneira agressiva bancos, grandes corporações do poder econômico ou qualquer outro símbolo das instituições opressoras. Este grupo se inseriu no novo contexto sociopolítico do país, porém, suas ações caminharam na direção oposta as outras formas de luta causando certo desconforto ao processo democrático brasileiro. Perante tal realidade entra em cena a mídia se apropriando dos fatos ocorridos com o objetivo de vender imagem e passa a transformar as lutas legítimas de reivindicação de direitos em atos ilegítimos cabíveis de punição, haja vista que parte da população são marcados pelo preconceito contra trabalhador, professores, pobres, negros, homo afetivo, idosos, mulheres, povos tradicionais e etc. então passam a reproduzir tal modelo difamatório.

 

A classe operária por não suportar mais tanta barbárie do poder público (Estado Brasileiro) que está apodrecido pela corrupção condenando este povo a viver na Miséria e a passar fome ou a morrer na fila de um hospital por negligência médica e etc., esta população ainda é obrigada a suportar a criminalização dos meios de comunicação de massa (Sensacionalismo) que manipula, aliena, engana, mente e monopoliza o direito de opinião e liberdade de expressão e, ainda distorce os fatos e transformam as lutas sociais, as manifestações pacíficas e legítimas dos trabalhadores em atos de criminalidade, esta mídia/imprensa não leva em consideração as cobranças indevidas das operadoras de telefone que o povo é obrigado a pagar sem dever, não são colocadas em cheque as cobranças indevidas de empresas de energia elétrica, de operadoras de cartão de créditos e dos bancos que a cada dia multiplicam seu patrimônio, pois, só em um ano bancos chegam a lucrar 60 Bilhões de reais ou dólares, e, o povo cotidianamente paga pelos autos custos dos serviços recebidos ou, pelo que não devem, quer seja para os bancos, as empresas de energia, as operadoras de cartão de crédito e as empresas de telefone.

 

O Estado no intuito de conter a “desordem pública nacional” e de proteger as corporações capitalistas tenta resolver a questão pela repressão militar e pelos atos de jurisdição dogmática reduzindo a democracia ao processo jurídico e a violência armada. Historicamente o modelo de Segurança pública no Brasil sempre foi pensado e desenvolvido de forma repressiva e, além disso, com moldes preconceituosos sobre os Movimentos sociais e a qualquer grupo que reivindique direitos, as manifestações públicas no Brasil e no mundo sempre foram tratadas como atos de vandalismo, de badernas, de revercividade transformando estes atos legítimos em crime.     

 

O Brasil viveu seu período de ditadura militar na década de 60 até meados da década de 80 com a perseguição de pessoas que se opuseram contra um modelo de governo opressor e assassino da época, conquistas e derrotas foram às marcas daquele período histórico para a sociedade brasileira, as lutas por direitos fundamentais foram às metas de um povo sofrido e, o derramamento de sangue foi à resposta de um governo opressor, tirano e repressivo.

 

 

 

 

 

 

As intervenções militares foram recorrentes na história da república brasileira. Antes de 1964, porém, nenhuma dessas interferências resultou num governo presidido por militares. Em março de 1964, contudo, os militares assumiram o poder por meio de um golpe e governaram o país nos 21 anos seguintes, instalando um regime ditatorial. A ditadura restringiu o exercício da cidadania e reprimiu com violência todos os movimentos de oposição

(https://educacao.uol.com.br)

 

 

Drasticamente parece estarmos voltando no tempo, mesmo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 e a Constituição Cidadã de 1988 os direitos fundamentais continuam sendo negados pelo Estado e a vida das pessoas sendo ceifadas pela violência do opressor e os meios de comunicação de massa tentam de todas as formas jogarem povo contra povo, tentando enfraquecê-los pelas suas próprias lutas e conquistas tanto do passado como do presente. Corremos o risco de nos tornarmos reféns e armas ideológicas e sociais contra nós mesmos, há que se tomar cuidado com a arapuca das redes sociais que é armada pelos detentores do poder com o objetivo máximo de nos apanhar ao elaborarmos nossas lutas e defesas de direitos, podemos simplesmente reproduzir um modelo de criminalização e difamação de nossas próprias lutas e conquistas.

 

            Diante desta violenta crise civilizatória brasileira marcada pela prepotência e ganância do lucro x lucro e manchada pelos atos de corrupção e pela repressão militar truculenta por parte do Estado, perde se os valores e princípios éticos e se normatiza a troca do ser pelo ter, ou seja, perde-se o foco no ser humano, passa se a ter valor supremo o consumismo, os bens materiais, então, o patrimônio não pode ser abalado, depredado, então, o ser humano passa a ser violado em sua dignidade, é violentado pela repressão do Estado pelo espancamento do policial militar que passa a proteger o Patrimônio das grandes corporações econômicas deixando de lado os interesses coletivos da nação. Partindo deste ponto entendemos que o poder econômico é quem dita às normas, a mídia é sua parceira, aliada e secretária eficiente, o Estado é o credor oficial do capitalismo, é a ama de leite querida a qual passa as mãos na cabeça do ente querido, não importa se ele faça coisa ruim, ainda que ele escravize ou mate alguém de fome ou massacre uma nação inteira em nome da ordem e do progresso, do lucro e do desenvolvimento financeiro, não há problema, se é em nome do lucro, tudo pode.

 

O que é a violência senão a fome, os maus tratos da burguesia e do estado Neoliberal, o que é o vandalismo senão idosos, jovens e crianças morrendo na fila dos hospitais por negligência médica, falta de leito nos hospitais públicos por péssimas condições hospitalares, infecção e etc. O que é a depredação do patrimônio público senão a corrupção dos políticos que simbolicamente são julgados e condenados pelo STF e são enviados para cadeias que parecem mais hotéis de luxo 05 estrelas, o que é a violência senão a condenação das manifestações que são legítimas mais que são criminalizadas pela mídia e sancionadas pelo Poder Judiciário como crime de punição a desordem pública nacional. O que pode se definir por violência ou por vandalismo quando os direitos fundamentais são suplantados pelo poder econômico e abafados pelas decisões dogmáticas condenatórias do poder judiciário sufocando o processo democrático de direito.

Trazemos para a questão no que toca a violência uma citação de Rocha (1996)[2]

 

A Violência, sobre todas as formas de suas inúmeras manifestações, pode ser considerada como uma vis, vale dizer, como uma força que transgride os limites dos seres humanos, tanto na sua realidade física e psíquica quanto no campo de suas realizações sociais, éticas, estéticas, políticas e religiosas, em outras palavras, a violência, sob todas as suas formas, desrespeita os direitos fundamentais do ser humano, sem os quais o homem deixa de ser considerado como sujeito de direitos e de deveres, e passa a ser olhado como um puro e simples objeto.

 

Quem quebrar uma vidraça de um banco será condenado pelo estado e pela mídia, mais se aquele que quebrou a vidraça do banco foi roubado anteriormente pelo próprio banco por uma cobrança indevida em sua conta bancária, cartão de crédito, contra cheque, nada acontece com o banco, o banco pode roubar o povo, mais o povo não pode se manifestar contar os disparates do Estado e do Poder Econômico?

 

Não há aqui defesa ou apologia ao crime, arrombamento ou quebradeira de patrimônio público ou privado, chama-se atenção para o fato da coerência de ambos os lados. Se pelas regras sociais não se pode fazer vandalismo contra o poder econômico que rouba e escraviza o povo e contra o Estado que não cumpre o seu papel político e social no desempenho, elaboração e planejamento das políticas públicas também não poderia nem o poder econômico e tampouco o Estado reprimir e oprimir o povo com bombas de gás lacrimogêneo e espancamento com cassetetes.

 

Em um país onde as desigualdades sociais são gritantes, onde se percebe os altos índices de pobreza, fome e doenças, falta de moradia, corrupção, má distribuição de renda, uma nação onde as pessoas não têm tempo para se dedicar a família, ao lazer por passar mais de 12 horas trabalhando para o capital, onde se impera o latifúndio, a grilagem de terras, o assassinato de lideranças sindicais, indígenas, religiosas e trabalhadores rurais, então, percebem-se atos de vandalismo por parte do Estado e do poder econômico.

 

Se há corrupção, se não temos investimentos em políticas públicas, se há obras paradas por negligência e irresponsabilidade ou burocracia pública, o Estado é responsável, se há fome, miséria, e má distribuição de renda é responsabilidade do Estado que não cumpre com seu papel de gestor público. Se o trabalhador é assassinado, escravizado, recebe salário miserável, trabalha horas a fio e não tem direito ao descanso, ao lazer, ao transporte, a alimentação, se ele é colocado na condição de escravo e sua dignidade está ameaçada, portanto, isso também é vandalismo da dignidade da pessoa humana praticado pelo poder econômico.

 

A fome, a miséria, o desemprego, a falta de acesso à saúde e a educação de qualidade, a falta de moradia, as péssimas condições de trabalho e dos transportes urbanos e rurais, rodovias esburacadas sem a devida manutenção e a hegemonia de grandes projetos são a pedra angular dos problemas sociais, ambientais e culturais no país. Tais problemas fazem com que o povo seja perturbado em sua ordem social e vá de encontro ao caos social fruto da submissão e do aniquilamento do Estado frente ao Poder econômico.  Diante disso o povo não ver alternativa a não ser ir às ruas reivindicar seus direitos e lutar contra um Estado Corrupto e Repressor, então, passam a repudiar as barbáries sociais cometidas pelo poder econômico as quais são negligenciadas e legitimadas pelo Estado, sobre tudo no que toca a corrupção nos setores públicos, principalmente nos três poderes e de maneira especial na política no que toca aos poderes legislativos e executivos.

 

A pergunta que fica é: como mudar tal situação, votar em quem para nos representar politicamente nos Três Poderes Constituintes do Estado Brasileiro. Como fazer a transformação social se já estamos presos pelas amarras do capitalismo, pela paixão partidária, por um modelo de justiça ultrapassado e corrompido pelo dogmatismo, pela corrupção e pela hierarquia prepotente exclusivista que favorece quem tem poder econômico? Como mudar a realidade social diante de tantos casos de violência seja na zona rural pelo conflito agrário, ou nas cidades pelos extermínios da juventude negra, pela intolerância religiosa, pelos assassinatos de policiais, pelos crimes do tráfico de drogas e armas de fogo, pelos crimes de racismo social e institucional que em vez de diminuir parecem estarem crescendo?

Ainda é possível voltarmos a ser uma nação que possa restabelecer valores e princípios éticos na política, na justiça, na indústria, no comércio, nas empresas em geral, nas instituições sociais, na construção de uma nova sociedade ou de uma sociedade renovada com cidadãos renovados, conscientes de seu papel enquanto morador da comunidade OIKOS. Casa Habitada, casa que deve ser cuidada, administrada, zelada amada e que acolha a todos com respeito e dignidade?

 As construções dos elefantes brancos, estádios de futebol, os coliseus com bilhões de reais sendo gastos os quais poderiam ser investidos em educação, transporte, geração de trabalho e renda, em saúde pública e moradia, mais infelizmente para a desgraça da população brasileira ficarão destinados as grandes corporações da construção civil a nova ordem econômica vigente que constitui a nova Revolução Industrial, onde milhares de pessoas trabalham horas a fio sem o descanso necessário, ganham salários miseráveis, outros morrem pela falta de segurança no trabalho, em fim voltamos aos tempos de outrora da velha revolução industrial com uma sociedade carregada de mazelas sociais com altas taxas de violação de Direitos, parece estarmos vivendo o Genocídio dos Direitos Humanos.

 

As obras do PAC tem sido um desastre do ponto de vista social, ambiental e cultural. Social: porque as populações das cidades onde se implanta o PAC sofrem com os mais altos índices especulativos, alimentação chega a ser supérflua, pois, terá quem pode pagar o exorbitante preço da especulação; moradia fica a cargo das grandes corporações capitalista da construção civil; transporte precário, ruas não pavimentadas, não há saneamento básico, tampouco educação no trânsito; o inchaço populacional nas cidades é assustador provocando assaltos, assassinatos, altíssimos consumo de drogas das mais perigosas possíveis, tráfico de pessoas, prostituição infantil e a constituição de casas-noturnas, prostíbulos, em bares, casa de dança, pousadas-camufladas ou até mesmo nos canteiros de obras. Saúde: não existe atendimento médico suficiente nem de qualidade, hospitais com leitos insuficientes e etc.; Educação: não há escolas suficientes nem professores, profissionais da educação passam até fome pelos péssimos salários que recebem, passam mal pelas péssimas condições de trabalho as quais lhe são oferecidas, os prédios escolares estão em ruínas sem cadeiras escolares, material didático, tecnológico e etc. Cultural: as populações Tradicionais bem como: Indígenas, Quilombolas, Ribeirinhos, extrativistas, pescadores e pequenos agricultores da agricultura familiar e da cultura de subsistência sofrem as perseguições do latifúndio, do agronegócio, da mineração e das grandes Hidrelétricas. Ambiental: com os grandes projetos de desenvolvimento econômico como Mineração e Hidrelétricas tem havido desastres ambientais bem como: seca e poluição de pequenos rios e igarapés, alagamentos ou seca das terras dos povos tradicionais. O latifúndio e o agronegócio provocam grandes desmatamentos e envenenamento do solo com agrotóxico que provoca o enfraquecimento do solo e, conseqüentemente a diminuição da produção de alimentos e principalmente alimentos saudáveis.  

 

Na predominância do neoliberalismo as barbáries do capitalismo correm soltas, pois o Estado não intervém, o poder econômico é quem dita às normas e pauta sua prepotência, opressão e repressão sobre a classe trabalhadora que não pode ir contra o burguês, porque o que vale para o sistema Neoliberal é o patrimônio Material, o ser humano é peça descartável se não produzir e gerar lucro para o modelo capitalista. Então quebrar a vidraça das grandes corporações econômicas é um ato de vandalismo, agora se algum trabalhador morre por maus tratos cometidos pelo opressor (burguês), por fome, doenças por esforço repetitivo no operar das máquinas, por problemas psicológicos ele será substituído por outro e assim segue o sistema de produção capitalista, pois, o que vale é o trabalho do trabalhador que deve gerar e produzir riqueza x riqueza, mais valia. Se o trabalhador deixar de ser objeto e não produzir riqueza para o burguês ele torna se um objeto sem valor.

Chamamos a atenção para um pensamento de Leonardo Boff. (Crise de Humanidade)

A vida só se desenvolve saudavelmente na medida em que se equilibram o ego com o nós, a competição com a cooperação. Dando rédeas só à competição do ego, anulando a cooperação, nascem as distorções que assistimos, levando à crise atual. Contrariamente, dando espaço apenas ao nós sem o ego, gerou-se o socialismo despersonalizante e a ruína que provocou. Erros desta gravidade, nas condições atuais de interdependência de todos com todos, nos podem liquidar. Como nunca antes temos que nos orientar por um conceito adequado e integrador do ser humano, por um lado individual-pessoal com direitos e por outro social-comunitário com limites e deveres

Por tanto, que haja coerência de todos os lados, de ambas as partes, principalmente por parte da imprensa que se impõe como dona da verdade e do direito de liberdade de expressão monopolizando e distorcendo os fatos transformando a informação e a notícia num ato de barbárie contra o ser humano principalmente contra as classes mais necessitadas, minoritárias, marginalizadas e excluídas da sociedade.

 Vândalos são todos aqueles que não contribuem para o bem estar do ser humano e o equilíbrio do meio ambiente, são todos aqueles que roubam dinheiro público destinado ao desenvolvimento da pólis (Cidade, Comunidade, Sociedade, País, Estado), são todos aqueles que detêm o poder econômico e a concentração de terras e renda em suas mãos sem dividí-la com quem necessita.

 

Vandalismo: é condenar o povo a fome, a miséria, as doenças, a falta de educação de qualidade, ao não acesso a tecnologia de ponta, a falta de moradia e etc. vandalismo é não respeitar o direito a liberdade de expressão, é a violação dos Direitos Fundamentais que está na Constituição de 1988 e na Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948.

 

    

Pelo aqui exposto fica a questão: Se o povo sofre a violência do Estado pela repressão armada, pelos disparates da corrupção, pelos atos infringentes e condenatórios do poder judiciário, e pelas barbáries do Modelo Econômico que escraviza, aliena e condena o trabalhador a miséria, a fome e as doenças e etc., porque o povo não pode se rebelar contra estas barbáries do neoliberalismo.

 

Fonte Bibliográfica:

https://economiacapixaba.wordpress.com

 

https://www.google.com.br/search?newwindow

https://educacao.uol.com.br

(Foto: Mídia Ninja)

Fonte: Artigo “A Tática Black Bloc”, escrito por Jairo Costa, na Revista Mortal, 2010

https://www.edicoescnbb.com.br

https://www.marxists.org/portugues/marx/1844/manuscritos/cap07.htm

V795 A Violência na Sociedade Contemporânea [recurso eletrônico] /

Organizadora Maria da Graça Blaya. – Dados eletrônicos.

Porto Alegre: EDIPUCRS, 2010. 161 f.

https://www.pucrs.br/edipucrs

 

https://cms.ciencias-sociais-pesquisas.webnode.com

 

https://www.leonardoboff.com/site/vista/2008/nov03.htm

 



[1]A CNBB foi fundada em 14 de outubro de 1952, no Rio de Janeiro. A transferência da sede para Brasília aconteceu em 1977. A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) é um organismo permanente que reúne os Bispos católicos do Brasil que, conforme o Código de Direito Canônico, "exercem conjuntamente certas funções pastorais em favor dos fiéis do seu território, a fim de promover o maior bem que a Igreja proporciona aos homens, principalmente em formas e modalidades de apostolado devidamente adaptadas às circunstâncias de tempo e lugar, de acordo com o direito" (Can.) 447.

[2]Rocha Z. Paixão, Violência e Solidão: O Drama de Abelardo e Heloisa no Contexto Cultural do Século XII. Recife, 1996. P.10   

 

BELO MONTE - DISCURSO POSITIVISTA DESENVOLVIMENTO R$ ECONÔMICO VERSOS O DESENVOLVIMENTO HUMANO

28/02/2014 21:15

BELO MONTE - DISCURSO POSITIVISTA

DESENVOLVIMENTO R$ ECONÔMICO

VERSOS O DESENVOLVIMENTO HUMANO

Por: Justino Amorim da Silva

https://lattes.cnpq.br/3279010299709231

 

Os questionamentos de Cientistas, sociólogos, Geógrafos, Ambientalistas, Religiosos, Defensores de Direitos Humanos, Movimentos Sociais, Indígenas, Quilombolas, Ribeirinhos, Extrativistas, em fim de todos aqueles comprometidos com a ética, o compromisso social e com um projeto de sociedade que não concordam com a maneira de como são desenvolvidos grandes projetos que beneficiam corporações capitalistas e escravizam milhares de pessoas seja pelo trabalho forçado de longas horas e com salário miserável, seja pela especulação financeira que gira no entorno dos grandes empreendimentos como é o caso de Belo Monte, seja pelos impactos ambientais, culturais, econômicos e pelos desrespeitos e invasão das terras dos povos tradicionais e pelos impactos sociais nas cidades e regiões onde se desenvolvem tais projetos será sempre latente uma guerra interrupta da burguesia travada diante dos conflitos sociais numa constante luta de classes.

 A questão não é ideológica e nem de ser contra o Projeto em sua totalidade, as questões precisam ser levantadas, pesquisadas, analisadas e é isso que os estudiosos, pesquisadores e cientistas fazem e o fazem com propriedade.

Altamira na atual circunstância quem ganha R$ 3.000 reais ao mês não é suficiente para se viver bem devido ao processo especulativo que se criou em torno do Projeto Belo Monte. A culpa em maior grau é do Estado com certeza, mais também da sociedade e das grandes empresas que tem as condições financeiras e tecnológicas e não assumem a responsabilidade social.

Os governantes corrompem e corrompem e passa anos e não elaboram políticas públicas necessárias para a realidade de cada região e de maneira especial para Altamira e Região da Transamazônica que sempre ficou esquecida durante décadas, isso é fato.

As políticas públicas as quais estão sendo realizadas agora deveriam ter sido realizadas anteriormente ao projeto, o que já era uma carência de décadas, não é uma necessidade somente por causa da realização do projeto em questão, a Cidade se encontra no anonimato devido a irresponsabilidade pública de décadas, descaso dos parlamentares do Estado do Pará e também do Governo Federal. Os impactos Sociais, Ambientais, Culturais e Econômicos que agora se afloram e se agravam são consequências do esquecimento dos políticos em elaborar, planejar e executar políticas públicas para Altamira e demais municípios ciclo vizinhos de toda a região da Transamazônica. Tais municípios dependem do Município pólo Altamira. Hospitais, Universidade, Cartórios, Bancos, Comércio em geral, ainda é a base de atendimento paras os demais moradores das cidades da Região da Transamazônica. O hospital Metropolitano já era uma necessidade independente de Belo Monte para atender tais municípios como já citado. Escolas sempre houve a necessidade de se reformar e construir novas com ou sem Belo Monte, claro que com a Hidrelétrica as necessidades se alargam, a população aumentou em praticamente 50%. Qualquer fala de que não se poderiam iniciar obras como a do Hospital Metropolitano antes de saber se a Hidrelétrica seria construída é totalmente equivocada ou mesmo ignorante.

Que bom que alguma coisa está sendo feita no que toca as políticas públicas, no entanto é preciso dizer que pelo anunciado, as casas, escolas, saneamento básico e outras obras públicas que estão sendo implantadas não serão suficientes para atender a população atual devido à realidade populacional em que se encontra a Região e que tais políticas estão atrasadas isso é fato.

Altamira na sua atual conjuntura precisa de saneamento básico, saúde que está um caos, escolas, transporte, pavimentação das ruas, Projeto ambientalista sério, Três Igarapés cortam a cidade. Panela, Ambé e Igarapé Altamira e todos eles estão sendo afetados ambientalmente e serão mais ainda com a Hidrelétrica de Belo Monte.

O projeto Belo Monte irá gerar energia necessária para o país? Que ótimo; Gera emprego? Que bom; Melhora a vida das pessoas? Que bom. Irá trazer desenvolvimento para o país? Esperamos que sim. Que haja desenvolvimento e melhorias para todos.

Não tenhamos dúvidas de que muitos em Altamira e Transamazônica que não tinham um trabalho, agora podem ganhar um salário para garantir o pão de cada dia aos seus filhos, isso é bom ainda que não seja o suficiente. Nem só de salário vive o homem, nem só de pão vive o homem, nem só de cerveja vive o homem. O Ser humano necessita de Educação, saúde, lazer, geração de trabalho e renda, e, alimentação de qualidade o que é fundamental para se ter saúde, transporte, cultura, espiritualidade e religião encarnada com e no mundo em que vive político, econômico, social, cultural e ambiental.

O Tempo das cavernas já ficou para trás, método positivista está ultrapassado. O velho discurso de que para haver progresso haverá benefícios e maléficos, se - precisa destruir culturas, destruir o meio ambiente, escravizar pessoas com salários miseráveis ou até mesmo assassinar Indígenas como já ocorrido, haverá sempre os dominadores e os dominados, haverá sempre empregados e patrões é totalmente ridículo, arcaico, medieval. Isso sim é ideologia e é mortífera.

Há tecnologias, há cientistas, há recursos humanos e financeiros suficientes para se desenvolver Projetos onde a Dignidade da pessoa humana seja garantida, onde os recursos naturais sejam pelo menos em parte respeitados o que não está acontecendo em nenhum projeto do PAC. Os Povos Tradicionais deveriam ser ouvidos, amparados e respeitados, a Cultura está esquecida, a única cultura que está em cheque é do consumismo, do lucro pelo lucro se sobrepondo ao ser humano e ao meio ambiente.

Portanto os Problemas sociais, ambientais, econômicos e Culturais e a necessidade de elaboração, planejamento e execução de políticas públicas são antigos, estão atrasados no tempo e no espaço. Com o Complexo Hidrelétrico B.M as necessidade só aumentam o que deveria ter sido resolvido muito antes.

Sou contrário aos disparates que o Estado Brasileiro tem cometido com a população por não elaborar e planejar de forma correta tais projetos, colocando o povo em situação de risco social e ambiental e ameaçando suas culturas. Se o Projeto apresenta problemas socioambientais o maior e grande responsável é sem dúvida o Estado.

Não somos contra a riqueza e o desenvolvimento, mais sim contra a sua má distribuição e de que forma se consegue a riqueza e o desarrolho, somos a favor de vida digna para todos, pão na mesa de todos, moradia para todos, em fim, que os direitos fundamentais sejam assegurados.

A crítica aqui exposta não se pauta em fazer uma construção ideológica negativista do projeto e nem de condenar a CCBM Consórcio de Empresas responsáveis pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Até por que as empresas podem devem e tem as condições ideais de contribuir para a melhoria de vida das pessoas dando lhes oportunidades de trabalho, basta que as ações empresariais sejam pautadas em princípios éticos com responsabilidade social e desenvolvimento sustentável.

Queremos o desenvolvimento econômico, político, social, cultural, ambiental e humano.

 

Fonte:

SILVA, J. A

E-mail: sociologoamorimdasilva@gmail.com

https://cms.ciencias-sociais-pesquisas.webnode.com/?aw=1

 

BELO MONTE - DISCURSO POSITIVISTA DESENVOLVIMENTO R$ ECONÔMICO VERSOS O DESENVOLVIMENTO HUMANO

28/02/2014 18:54

BELO MONTE - DISCURSO POSITIVISTA

DESENVOLVIMENTO R$ ECONÔMICO

VERSOS O DESENVOLVIMENTO HUMANO

Por: Justino Amorim da Silva

https://lattes.cnpq.br/3279010299709231

 

Nunca vão concordar com os questionamentos de Cientistas, sociólogos, Geógrafos, Ambientalistas, Religiosos, Defensores de Direitos Humanos, Movimentos Sociais, Indígenas, Quilombolas, Ribeirinhos, Extrativistas, em fim com todos aqueles que não concordam com a maneira de como são desenvolvidos tais projetos que beneficiam grandes corporações capitalistas e escravizam milhares de pessoas seja pelo trabalho forçado de longas horas e com salário miserável, seja pela especulação financeira que gira no entorno dos grandes empreendimentos como é o caso de Belo Monte, seja pelos impactos ambientais, culturais, econômicos e pelos desrespeitos e invasão das terras dos povos tradicionais e pelos impactos sociais nas cidades e regiões onde se desenvolvem tais projetos.

 A questão não é ideológica e nem de ser contra o Projeto em sua totalidade, as questões precisam ser levantadas, pesquisadas, analisadas e é isso que os estudiosos, pesquisadores e cientistas fazem e o fazem com propriedade.

Altamira na atual circunstância quem ganha R$ 3.000 reais ao mês não é suficiente para se viver bem devido ao processo especulativo que se criou em torno do Projeto Belo Monte. A culpa em maior grau é do Estado com certeza, mais também da sociedade e das grandes empresas que tem as condições financeiras e tecnológicas e não assumem a responsabilidade social.

Os governantes corrompem e corrompem e passa anos e não elaboram políticas públicas necessárias para a realidade de cada região e de maneira especial para Altamira e Região da Transamazônica que sempre ficou esquecida durante décadas, isso é fato.

As políticas públicas as quais estão sendo realizadas agora deveriam ter sido realizadas anteriormente ao projeto, o que já era uma carência de décadas, não é uma necessidade somente por causa da realização do projeto em questão, a Cidade se encontra no anonimato devido a irresponsabilidade pública de décadas, descaso dos parlamentares do Estado do Pará e também do Governo Federal. Os impactos Sociais, Ambientais, Culturais e Econômicos que agora se afloram e se agravam são consequências do esquecimento dos políticos em elaborar, planejar e executar políticas públicas para Altamira e demais municípios ciclo vizinhos de toda a região da Transamazônica. Tais municípios dependem do Município pólo Altamira. Hospitais, Universidade, Cartórios, Bancos, Comércio em geral, ainda é a base de atendimento paras os demais moradores das cidades da Região da Transamazônica. O hospital Metropolitano já era uma necessidade independente de Belo Monte para atender tais municípios como já citado. Escolas sempre houve a necessidade de se reformar e construir novas com ou sem Belo Monte, claro que com a Hidrelétrica as necessidades se alargam, a população aumentou em praticamente 50%. Qualquer fala de que não se poderiam iniciar obras como a do Hospital Metropolitano antes de saber se a Hidrelétrica seria construída é totalmente equivocada ou mesmo ignorante.

Que bom que alguma coisa está sendo feita no que toca as políticas públicas, no entanto é preciso dizer que pelo anunciado, as casas, escolas, saneamento básico e outras obras públicas que estão sendo implantadas não serão suficientes para atender a população atual devido à realidade populacional em que se encontra a Região e que tais políticas estão atrasadas isso é fato.

Altamira na sua atual conjuntura precisa de saneamento básico, saúde que está um caos, escolas, transporte, pavimentação das ruas, Projeto ambientalista sério, Três Igarapés cortam a cidade. Panela, Ambé e Igarapé Altamira e todos eles estão sendo afetados ambientalmente e serão mais ainda com a Hidrelétrica de Belo Monte.

O projeto Belo Monte irá gerar energia necessária para o país? Que ótimo; Gera emprego? Que bom; Melhora a vida das pessoas? Que bom. Irá trazer desenvolvimento para o país? Esperamos que sim. Que haja desenvolvimento e melhorias para todos.

Não tenhamos dúvidas de que muitos em Altamira e Transamazônica que não tinham um trabalho, agora podem ganhar um salário para garantir o pão de cada dia aos seus filhos, isso é bom ainda que não seja o suficiente. Nem só de salário vive o homem, nem só de pão vive o homem, nem só de cerveja vive o homem. O Ser humano necessita de Educação, saúde, lazer, geração de trabalho e renda, e, alimentação de qualidade o que é fundamental para se ter saúde, transporte, cultura, espiritualidade e religião encarnada com e no mundo em que vive político, econômico, social, cultural e ambiental.

O Tempo das cavernas já ficou para trás, método positivista está ultrapassado. O velho discurso de que para haver progresso haverá benefícios e maléficos, se - precisa destruir culturas, destruir o meio ambiente, escravizar pessoas com salários miseráveis ou até mesmo assassinar Indígenas como já ocorrido, haverá sempre os dominadores e os dominados, haverá sempre empregados e patrões é totalmente ridículo, arcaico, medieval. Isso sim é ideologia e é mortífera.

Há tecnologias, há cientistas, há recursos humanos e financeiros suficientes para se desenvolver Projetos onde a Dignidade da pessoa humana seja garantida, onde os recursos naturais sejam pelo menos em parte respeitados o que não está acontecendo em nenhum projeto do PAC. Os Povos Tradicionais deveriam ser ouvidos, amparados e respeitados, a Cultura está esquecida, a única cultura que está em cheque é do consumismo, do lucro pelo lucro se sobrepondo ao ser humano e ao meio ambiente.

Portanto os Problemas sociais, ambientais, econômicos e Culturais e a necessidade de elaboração, planejamento e execução de políticas públicas são antigos, estão atrasados no tempo e no espaço. Com o Complexo Hidrelétrico B.M as necessidade só aumentam o que deveria ter sido resolvido muito antes.

Sou contrário aos disparates que o Estado Brasileiro tem cometido com a população por não elaborar e planejar de forma correta tais projetos, colocando o povo em situação de risco social e ambiental e ameaçando suas culturas. Se o Projeto apresenta problemas socioambientais o maior e grande responsável é sem dúvida o Estado.

Não somos contra a riqueza e o desenvolvimento, mais sim contra a sua má distribuição e de que forma se consegue a riqueza e o desarrolho, somos a favor de vida digna para todos, pão na mesa de todos, moradia para todos, em fim, que os direitos fundamentais sejam assegurados.

A crítica aqui exposta não se pauta em fazer uma construção ideológica negativista do projeto e nem de condenar a CCBM Consórcio de Empresas responsáveis pela construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Até por que as empresas podem devem e tem as condições ideais de contribuir para a melhoria de vida das pessoas dando lhes oportunidades de trabalho, basta que as ações empresariais sejam pautadas em princípios éticos com responsabilidade social e desenvolvimento sustentável.

Queremos o desenvolvimento econômico, político, social, cultural, ambiental e humano.

 

Fonte:

SILVA, J. A

E-mail: sociologoamorimdasilva@gmail.com

https://cms.ciencias-sociais-pesquisas.webnode.com/?aw=1

 

BELO MONTE - DISCURSO POSITIVISTA DESENVOLVIMENTO R$ ECONÔMICO VERSOS O DESENVOLVIMENTO HUMANO Por: Justino Amorim da Silva

24/01/2014 22:50

BELO MONTE - DISCURSO POSITIVISTA.pdf (92557)

 

BELO MONTE - DISCURSO POSITIVISTA

DESENVOLVIMENTO R$ ECONÔMICO

VERSOS O DESENVOLVIMENTO HUMANO

Por: Justino Amorim da Silva

 

Nunca vão concordar com os questionamentos de Cientistas, sociólogos, Geógrafos, Ambientalistas, Religiosos, Defensores de Direitos Humanos, Movimentos Sociais, Indígenas, Quilombolas, Ribeirinhos, Extrativistas e, em fim todos aqueles que não concordam com a maneira de como são desenvolvidos tais projetos que beneficiam grandes corporações capitalistas e escravizam milhares de pessoas seja pelo trabalho forçado de longas horas e com salário miserável, seja pela especulação financeira que gira no entorno dos grandes empreendimentos como é o caso de Belo Monte, seja pelos impactos ambientais, culturais, econômicos e pelos desrespeitos e invasão das terras dos povos tradicionais e pelos impactos sociais nas cidades e regiões onde se desenvolvem tais projetos.

 A questão não é ideológica e nem de ser contra o Projeto em sua totalidade, as questões precisam ser levantadas, pesquisadas, analisadas e é isso que os estudiosos, pesquisadores e cientistas fazem e o fazem com propriedade.

Altamira na atual circunstância quem ganha R$ 3.000 reais ao mês não é suficiente para se viver bem devido ao processo especulativo que se criou em torno do Projeto Belo Monte. A culpa em maior grau é do Estado com certeza, mais também da sociedade e das grandes empresas que tem as condições financeiras e tecnológicas e não assumem a responsabilidade social.

Os governantes corrompem e corrompem e passa anos e não elaboram políticas públicas necessárias para a realidade de cada região e de maneira especial para Altamira e Região da Transamazônica que sempre ficou esquecida durante décadas, isso é fato.

As políticas públicas as quais estão sendo realizadas agora deveriam ter sido realizadas anteriormente ao projeto, o que já era uma carência de décadas, não é uma necessidade somente por causa da realização do projeto em questão, a Cidade se encontra no anonimato devido a irresponsabilidade pública de décadas, descaso dos parlamentares do Estado do Pará e também do Governo Federal. Os impactos Sociais, Ambientais, Culturais e Econômicos que agora se afloram e se agravam são consequências do esquecimento dos políticos em elaborar, planejar e executar políticas públicas para Altamira e demais municípios ciclo vizinhos de toda a região da Transamazônica. Tais municípios dependem do Município pólo Altamira. Hospitais, Universidade, Cartórios, Bancos, Comércio em geral, ainda é a base de atendimento paras os demais municípios da Região da Transamazônica. O hospital Metropolitano já era uma necessidade independente de Belo Monte para atender tais municípios como já citado. Escolas sempre houve a necessidade de se reformar e construir novas escolas com ou sem Belo Monte, claro que com a Hidrelétrica as necessidades se alargam, a população aumentou em praticamente 50%. Qualquer fala de que não se poderiam iniciar obras como a do Hospital Metropolitano antes de saber se a Hidrelétrica seria construída é totalmente equivocada ou mesmo ignorante.

Que bom que alguma coisa está sendo feita no que toca as políticas públicas, no entanto é preciso dizer que pelo anunciado, as casas, escolas, saneamento básico e outras obras públicas que estão sendo implantadas não serão suficientes para atender a população atual devido à atual realidade populacional em que se encontra a Região e que tais políticas estão atrasadas isso é fato.

Altamira na sua atual conjuntura precisa de saneamento básico, saúde que está um caos, escolas, transporte, pavimentação das ruas, Projeto ambientalista sério, Três Igarapés cortam a cidade. Panela, Ambé e Igarapé Altamira e todos eles estão sendo afetados ambientalmente e serão mais ainda com a Hidrelétrica de Belo Monte.

O projeto belo monte irá gerar energia necessária para o país? Que ótimo; Gera emprego? Que bom; Melhora a vida das pessoas? Que bom. Irá trazer desenvolvimento para o país? Esperamos que sim. Queremos desenvolvimento e melhorias para todos.

Não tenho dúvidas de que muitos em Altamira e Transamazônica que não tinham um trabalho, agora podem ganhar um salário para garantir o pão de cada dia aos seus filhos, isso é bom ainda que não seja o suficiente. Nem só de salário vive o homem, nem só de pão vive o homem, nem só de cerveja vive o homem. O Ser humano necessita de Educação, saúde, lazer, geração de trabalho e renda, alimentação de qualidade o que é fundamental para se ter saúde, transporte, cultura, espiritualidade e religião encarnada com e no mundo em que vive social, político, econômico e ambiental.

O Tempo das cavernas já ficou para trás, método positivista está ultrapassado. O velho discurso de que para haver progresso haverá benefícios e maléficos, precisa se destruir culturas, destruir o meio ambiente, escravizar pessoas com salários miserável ou até mesmo assassinar Indígenas como já ocorrido, haverá sempre os dominadores e os dominados, haverá sempre empregados e patrões é totalmente ridículo, arcaico, medieval. Isso sim é ideologia e é mortífera.

Há tecnologias, há cientistas, há recursos humanos e financeiros suficientes para se desenvolver Projetos onde a Dignidade da pessoa humana seja garantida, onde os recursos naturais sejam pelo menos em parte respeitados o que não está acontecendo em nenhum projeto do PAC. Os Povos Tradicionais deveriam ser ouvidos, amparados e respeitados, a Cultura está esquecida, a única cultura que está em cheque é do consumismo, do lucro pelo lucro se sobrepondo ao ser humano e ao meio ambiente.

Portanto os Problemas sociais, ambientais, econômicos e Culturais e a necessidade de elaboração, planejamento e execução de políticas públicas são antigos, estão atrasados no tempo e no espaço. Com o Complexo Hidrelétrico B.M as necessidade só aumentam o que deveria ter sido resolvido muito antes.

Não somos contra a riqueza, mais sim contra a sua má distribuição e de que forma se consegue esta riqueza, somos a favor de vida digna para todos, pão na mesa de todos, moradia para todos, em fim, que haja direitos fundamentais para todos.

QUEREMOS O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, POLÍTICO, SOCIAL, CULTURAL E HUMANO.

 

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